sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

ALERJ, PEC 60 E MARCELO FREIXO

Caros leitores e leitoras, dificilmente publico textos sobre temas que fujam aos assuntos da Segurança Pública, mas não podia me calar diante de mais uma infeliz proposição do Dep Estadual Marcelo Freixo. Lembram dele? Esse parlamentar do Estado do Rio de Janeiro é o mesmo que no relatório da CPI das Milícias disse que 40% delas são formadas por Bombeiros Militares. Na ocasião, faltou a ele dizer quais são esses Bombeiros que até hoje não apareceram presos e sequer foram acusados formalmente por integrarem grupos pára-militares. O caríssimo Deputado ainda teve a "brilhante" idéia de sugerir o desarmamento dos militares do CBMERJ como saída para desarticular as milícias do estado. Sorte a nossa que somos amparados pela Constituição Federal e que tal "brilhantismo" de idéia não passou de um mero devaneio do parlamentar eleito com o menor número de votos na ALERJ (13.547) e que as conclusões do relatório até hoje não se confirmaram com prisões e/ou acusações de Bombeiros em milícias.
Pois bem, lembrança feita, venho aos senhores para apresentar a nova idéia do "ilustre" Dep. Est. Marcelo Freixo: A PEC/60 da ALERJ que cria o Tribunal de Contas dos Municípios, baseado no fato de que há um esquema de corrupção intransponível no Tribunal de Contas do Estado. Ora, Deputado, é novidade para alguém tal descoberta? A solução para tudo o que está errado é a criação de novos organismos e instituições? E se criados os TCMs, acabaremos com a corrupção no atual TCE?
A resposta para todos os questionamentos é NÃO!
E vou além:
A solução para o fim da corrupção é o afastamento e a prisão dos corruptos!
A solução para o fim das milícias é a valorização do profissional de segurança pública que reside em áreas dominadas por bandidos e traficantes de drogas, devido aos salários de fome pagos pelo Governo/RJ!
E a solução para a ALERJ é a eleição de deputados menos demagogos e mais inteligentes!

Sorte a desse Deputado que ele não depende do voto do Bombeiro Militar para tentar se reeleger, porque se dependesse, sequer um voto nosso teria!

JUNTOS SOMOS FORTES,
LAURO BOTTO ۞۞

5 comentários:

  1. Esse tipo de político é o que há de mais comum no Brasil. Até porque, aqui em nosso país, para ser artista, pedreiro ou político não é necessário estudar. Basta se comprometer muito, com todo o tipo de gente, e entrar no partido "certo", que qualquer meia-dúzia de votos transformam qualquer um em Deputado. Quem mandou eu estudar!? Acabei sendo Oficial do CBMERJ. Se não tivesse estudado tanto, poderia ser político e ganhar muuiiito bem!!!

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  2. Lauro leia com atenção. Na integra esta no meu blogs

    Na linha de tiro
    Por Carlos Antonio
    redacao@folhauniversal.com.br

    Poucos dias antes de ser assassinado, no mês passado, durante o ataque de bandidos na Cidade Nova, zona central do Rio de Janeiro, o sargento Wilson Alexandre de Carvalho, de 41 anos, conversou com parentes sobre o risco de ser policial e o medo de ser morto em uma ação. Ele lembrava às pessoas próximas que atuava no “policiamento de alvo”, como se referia ao fato de ficar em uma viatura na vigilância de um ponto fixo e, portanto, ser uma presa fácil de ataques.

    A morte do sargento Wilson veio reforçar a triste estatística que cerca a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ). Para o tenente-coronel da reserva Milton Corrêa da Costa, nenhuma instituição policial do mundo apresenta dados tão alarmantes. Em 10 anos, de janeiro de 1999 a março de 2009, 1.458 policiais militares foram assassinados no Rio de Janeiro, dos quais 79% (1.147) foram mortos em períodos de folga e 21% (311) durante o serviço. “Uma carteira e uma arma de policial são um passaporte carimbado para a morte”, diz Costa. Só no ano passado, 168 policiais militares fluminenses foram alvos de atentados por parte de bandidos e 98 morreram.

    O tenente Melquisedec Nascimento, presidente da Associação dos Militares Auxiliares e Especialistas (Amae), aponta a falta de condições de trabalho como uma das principais causas das mortes: “O policial precisa de pelo menos dois empregos para conseguir manter a família e na maioria das vezes trabalha em viaturas caindo aos pedaços e com coletes de péssima qualidade. Se está de folga, pode ser surpreendido por bandidos e acabar morto.”
    Além de enfrentar criminosos bem armados e o crime organizado que se alastra pela cidade, o policial militar do Rio de Janeiro ainda convive com a má remuneração. Apesar da rotina perigosa, a instituição paga o segundo pior salário entre as polícias militares no País. Um soldado ganha apenas R$ 1.037 brutos por mês, enquanto em Brasília o piso médio bruto é de R$ 3.370.

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  3. OS FUNCIONÁRIO DO TCE ESTÃO SENDO PERSEGUIDOS.
    A atuação do corpo técnico revelou FALCATRUAS DE MUITOS PREFEITOS E POLITICOS IMPORTANTES QUE ESTÃO SENDO PROCESSADOS PELO MP.
    Claro, é ano de eleição. A divisão do TCE não é para MORALIZAr e sim para calar a boca de quem quem defende o povo de pessoas que desviam descaradamente dinheiro de obras, escolas e hospitais.

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  4. E dai vamos resolver o nosso lado ou vai querer compra briga com o TCE, deixa de ser anjo, cada um na sua isso não é problema nosso liga pro MP.
    abraços!!!

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  5. São esses os nossos mandatários......temos muito trabalho a longo prazo para reformular a política nacional...... Mas já começamos....
    Fraternal abraço

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