terça-feira, 24 de novembro de 2009

VAIA DO MARACANÃZINHO - SÍNTESE DO HISTÓRICO DIA EM QUE BOMBEIROS VAIARAM SÉRGIO CABRAL


"Conforme opinião, praticamente unânime, da classe de PMs e BMs do Estado do Rio de Janeiro, o nosso salário está muito longe de atender às suas necessidades, bem como, está muito longe de se equivaler às suas importantes atribuições e contribuições no seio de nossa sociedade. Em virtude disso, os bombeiros e policiais, passaram a depender de um segundo emprego, o chamado "bico", com o qual buscam, ou melhor, tentam complementar a sua renda, a fim de poder prover o sustento da família.
Esta política, de combate à dengue, promovida pelo governo de nosso estado, onde os bombeiros, em seu horário de folga, saem em luta contra essa doença transmitida pelo, há muito conhecido, mosquito aeds-egypt (perdoem-me, caso tenha escrito o nome do mosquito de forma incorreta), nada mais é do que o "bico" institucionalizado. A única diferença é que, ao invés do bombeiro estar trabalhando, nos horários de folga, para a iniciativa privada (na maioria das vezes, como segurança), no caso da dengue, ele trabalha para o governo estadual. Existe outra diferença: o empregador da iniciativa privada, não faz política com o pequeno salário que paga ao bombeiro ou policial, ele apenas paga por um serviço prestado. Já no caso do governo, a admistração tem plena consciência da penúria em que se encontram seus servidores militares e, por isso, tira proveito da própria situação, da qual são os únicos responsáveis. Para os Bombeiros, não existe saída, afinal não há empregos de segurança para todos e o “bico institucionalizado”, acaba se tornando uma alternativa para alguns. Já que não existem “bicos” (institucionalizados ou não) para todos, restam aqueles que tentam sobreviver apenas com o salário de servidor público militar.
Nesse panorama descrito, pode-se concluir que essa política só atende ao interesse do nosso Estado, que é o de conter gastos e promover uma visão de eficiência, utilizando a Corporação com maior índice de aceitação pela sociedade: o Corpo de Bombeiros Militar – RJ. Contudo, tanto Bombeiros quanto Policiais Militares sentem-se frustrados, divididos e traídos, por promessas não cumpridas, bem como, por essa política injusta, de gratificações para uns e para outros nada, o que gera injustiças, inconformismos e distorções salariais. Cabe salientar que esse conjunto de ações, por parte do governo estadual, desconsidera totalmente um dos pilares desse tipo de organização, no qual se deve basear os vencimentos: a HIERARQUIA.
Sr. Governador: O que os Bombeiros e Policiais Militares, realmente aspiram, é por vencimentos honestos, dignos de suas funções, e que sejam escalonados, apenas e somente, pelos níveis hierárquicos previstos nos quadros dessas corporações, levando-se também em conta o tempo de serviço prestado e, também, quando for o caso, as comissões referentes à cargos de comandos ou diretorias.
Tenha certeza, Sr. Governador: Os integrantes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar não estão nem um pouco satisfeitos com o tipo de atenção que a sua administração tem dado às suas necessidades, no que tange à sua política salarial. Já imaginou, com todo esse descaso, quantos votos o senhor deixará de ganhar para poder conquistar a sua reeleição?
Acho que vale à pena refletir!"

Recebi esse texto de um BM indignado e bastante consciente da nossa realidade e das nossas necessidades.
Parabéns pela síntese e pela perfeita elaboração do texto!
JUNTOS SOMOS FORTES,
LAURO BOTTO ۞۞.

2 comentários:

  1. UHUHUHUHUHUHUHUUH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  2. funk do cabral nele,pra cima dele minha bombeirada.

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