As baixíssimas "ajudas de custo" (não podemos mais chamar esses valores de salários) ofertadas como contrapartida pelo trabalho realizado pelos funcionários públicos do Rio de Janeiro, têm promovido verdadeiros estragos na prestação dos serviços públicos, penalizando a classe média e os excluídos socias, que tanto dependem dos serviços públicos.
Inteiramente desmotivados, professores, médicos, bombeiros militares, policiais civis e policiais militares, apenas para citar alguns exemplos, se desdobram para cumprirem as suas missões e o resultado é o caos instalado na segurança pública, na saúde pública e na educação pública.
Professores se multiplicam, pulando de escola em escola, na busca do seu sustento.
Bombeiros Militares, Policiais Civis e Policiais Militares trabalham ininterruptamente, consumindo a folga nos "bicos".
Médicos também lutam em vários empregos para promover o sustento de suas famílias.
Entretanto, no caso dos médicos, existe um componente a mais.
Via de regra, os médicos recebem muito mais na iniciativa privada e trabalhando como autônomos, no seu próprio consultório, o que tem provocado uma evasão dos médicos servidores públicos.
Uma saída que também ocorre na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar, com realção aos médicos do quadro de saúde.
Na rede pública tentaram a contratação de cooperativas, o que não solucionou a escassez dos médicos.
Aí, apareceu um iluminado:
Por que não contratamos muitos médicos para o Corpo de Bombeiros Militar e os empregamos na rede pública, considerando que não podem faltar, em razão das punições disciplinares.
Brilhante.
O Corpo de Bombeiros passou a ter mais Oficiais Médicos, do que Oficiais Combatentes.
A cor símbolo do Corpo de Bombeiros deixou de ser o vermelho e passou a ser o branco.
E, nada adiantou, a evasão continuou.
Surge então outra idéia brilhante:
Vamos gratificar os Oficiais Médicos (R$ 2.100,00) com uma carga horária de apenas 36 horas semanais.
Resultados:
- um Tenente Médico do Corpo de Bombeiros Militar passou a ganhar mais que um Major Combatente da mesma Instituição Militar, gerando mal-estar e desgaste na hierarquia; e
- a evasão continuou.
Dados chegados dão conta que apenas em 2009 cerca de 100 Oficiais Médicos pediram demissão do Corpo de Bombeiros Militar.
A "pobre" população fluminense continua morrendo em filas de hospitais e em corredores hospitalares.
O que resta ao governo?
- começar a valorizar o servidor público de carreira, o que deveria estar acontecendo há muito tempo, cumprindo promessas de campanha; e
- encontrar outro ILUMINADO rapidamente.
Inteiramente desmotivados, professores, médicos, bombeiros militares, policiais civis e policiais militares, apenas para citar alguns exemplos, se desdobram para cumprirem as suas missões e o resultado é o caos instalado na segurança pública, na saúde pública e na educação pública.
Professores se multiplicam, pulando de escola em escola, na busca do seu sustento.
Bombeiros Militares, Policiais Civis e Policiais Militares trabalham ininterruptamente, consumindo a folga nos "bicos".
Médicos também lutam em vários empregos para promover o sustento de suas famílias.
Entretanto, no caso dos médicos, existe um componente a mais.
Via de regra, os médicos recebem muito mais na iniciativa privada e trabalhando como autônomos, no seu próprio consultório, o que tem provocado uma evasão dos médicos servidores públicos.
Uma saída que também ocorre na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar, com realção aos médicos do quadro de saúde.
Na rede pública tentaram a contratação de cooperativas, o que não solucionou a escassez dos médicos.
Aí, apareceu um iluminado:
Por que não contratamos muitos médicos para o Corpo de Bombeiros Militar e os empregamos na rede pública, considerando que não podem faltar, em razão das punições disciplinares.
Brilhante.
O Corpo de Bombeiros passou a ter mais Oficiais Médicos, do que Oficiais Combatentes.
A cor símbolo do Corpo de Bombeiros deixou de ser o vermelho e passou a ser o branco.
E, nada adiantou, a evasão continuou.
Surge então outra idéia brilhante:
Vamos gratificar os Oficiais Médicos (R$ 2.100,00) com uma carga horária de apenas 36 horas semanais.
Resultados:
- um Tenente Médico do Corpo de Bombeiros Militar passou a ganhar mais que um Major Combatente da mesma Instituição Militar, gerando mal-estar e desgaste na hierarquia; e
- a evasão continuou.
Dados chegados dão conta que apenas em 2009 cerca de 100 Oficiais Médicos pediram demissão do Corpo de Bombeiros Militar.
A "pobre" população fluminense continua morrendo em filas de hospitais e em corredores hospitalares.
O que resta ao governo?
- começar a valorizar o servidor público de carreira, o que deveria estar acontecendo há muito tempo, cumprindo promessas de campanha; e
- encontrar outro ILUMINADO rapidamente.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO"
A sociedade Fluminense começa a tomar conhecimento das imensas distorções no funcionalismo público!
Parabéns ao Cel PM PAÚL pelo texto e pelo Blog.
Vale ressaltar que a gratificação dos Oficiais médicos do CBMERJ passará de R$2.100,00 para R$4.000,00. Assim, Tenentes médicos, recém contratados, passarão a receber mais até que Coronéis com 30 anos de serviço.
JUNTOS SOMOS FORTES
LAURO César Botto Maia
1º Ten BM QOC
PREZADO COMPANHEIRO,
ResponderExcluirFAÇO MINHAS AS PALAVRAS DO CORONEL E A SUA.
PARABÉNS!
sargento da PM vira mendigo e não vê a hora de se aposentar
ResponderExcluirPaulo Carvalho - Extra
Há dois meses, o terceiro sargento da PM Paulo Roberto Gomes de Oliveira, de 44 anos, tem nova residência fixa. É numa calçada, na rua do mercado de peixe, em São Gonçalo, que ele - na companhia de outros três moradores de rua - dorme e amanhece. Seu companheiro hoje é um filhote de gato que ele batizou de "Meu amigo".
Na nova vida como morador de rua, o PM, oficialmente lotado no 12º BPM (Niterói), se alimenta com restos de sopas, biscoitos e coisas doadas por igrejas e comerciantes. As roupas que usa também lhe foram dadas (assista ao vídeo que mostra o drama do sargento da PM que vive como mendigo) .
O drama do PM começou há três anos. Ao descobrir que era portador do vírus HIV, Paulo Roberto se internou no Hospital Central da Polícia militar (HCPM), onde acabou se licenciando.
Com dívidas acumuladas em função de vários empréstimos que teve que fazer, o sargento acabou mergulhado no ostracismo, abandono e foi viver na rua.
Desde que soube da doença, o policial vem tentando sua reforma na corporação. Mas ainda não teve sucesso. Os próprios médicos que o atendem alegam que ser soropositivo não é motivo para reforma.
Alcoolismo
Sem dinheiro para a passagem, ele acabou interrompendo seu tratamento. Única pessoa a lhe dar ainda assistência, a mulher do PM, Úrçula Davis Santana de Oliveira, de 40 anos, diz que o pouco dinheiro que ele ganha, gasta com bebidas.
- Ele sempre teve problemas com alcoolismo. Tudo piorou com a doença. Eu tento levar ele para casa, mas ele se nega. Anda deprimido e tenso com o problema da sua reforma - disse.
Socorro da associação
A Associação de Ativos, Inativos e Pensionistas dos Policiais Militares e Bombeiros (Assinap) resolveu abraçar a causa do sargento Paulo Roberto. Inconformado com a situação, o presidente da instituição, Miguel Cordeiro, acusa a corporação de não ter um trabalho de assistência social adequado.
- O policial só serve quando está trabalhando. No caso desse sargento, virou uma pessoa descartável. Com isso, a corporação o pune duas vezes. Não garante um tratamento de saúde e não o reforma - disse Cordeiro.
Interdição
O advogado da Assinap, Domingos Sávio, entrou com pedido de interdição do sargento na 2ª Vara de Família de Itaboraí. No documento, alega ser lamentável que, mesmo com o quadro de soropositivo, cardíaco, alienado mental e alcoólatra, a PM ainda não tenha optado pela reforma de Paulo Roberto.
- Estou tentando, com isso, forçar a aposentadoria dele. Entendo a demora como uma tentativa de economia do Estado - afirma o advogado.
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Estou tentando, com isso, forçar a aposentadoria dele. Entendo a demora como uma tentativa de economia do Estado
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Comandante da unidade onde o sargento está oficialmente lotado, o coronel Elson Haubrichs negou que o batalhão não estivesse dando assistência ao policial.
De acordo com o oficial, um quarto foi reservado no batalhão para o sargento. Ele já chegou a ser contactado outras vezes.
- Parece que ele mesmo quer levar essa vida - disse o comandante.
Alojamento na PM
Em nota oficial, o setor de Relações-Públicas da PM confirmou as informações do coronel Haubrichs sobre o alojamento oferecido ao sargento. A nota diz ainda que "o batalhão vai reiterar a disponibilidade tanto da unidade como do hospital em tratá-lo". De acordo com a assessoria, o policial apresenta bom comportamento e não responde a nenhum procedimento interno. A sua Licença para Tratamento de Saúde (LTS), pela clínica de psiquiatria da PM, vai até o dia 11 de junho de 2009.
Quanto à reforma, a nota diz que "não foi reformado, pois a soropositividade não acarreta reforma automática. É necessário que sejam preenchidos critérios que dependem da evolução ou não da doença".
CARAVANAS PARA SÃO PAULO DIA 23
ResponderExcluirem reunião ontem, dia 14 de abril, em Brasília, as Entidades decidiram que, no dia 23 de abril, na Praça Bagatelle em SP, será feita a maior concentração de Policiais no Estado de São Paulo.
Caravanas de todo o Brasil estarão chegando pra engrossar o movimento e parar literalmente, São Paulo!
Compareçam e divulguem!
FONTE:AFAPESP ADRIANA BORGO