PORQUE OS GESTORES PREFEREM DESTRUIR A DEFESA CIVIL DO RJ AO INVÉS DE REALIZAR INVESTIMENTOS EM NOVAS TECNOLOGIAS, MÉTODOS, ORGANIZAÇÃO E GESTÃO?
"Todos nós da sociedade fluminense assistimos de cadeira, a partir de janeiro de 2007, a SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL RJ sendo EXTINTA e desestruturada quase que por completo, nesta gestão atual do Governo Estadual. As gestões anteriores obtiveram grande progresso ao ponto de alguns quartéis do Corpo de Bombeiros serem pintados de amarelo procurando aproveitar a grande capilaridade já existente pelo Corpo de Bombeiros que hoje funciona com efetivo de 20.000 homens aproximadamente e 108 quartéis em todo Estado. Nesta ocasião iniciamos maior organização e começamos a pensar em realmente separar a Defesa Civil do Corpo de Bombeiros, não somente com pessoal próprio, mas principalmente seus recursos matérias, seu próprio edifício, seu patrimônio, seu orçamento, suas finanças, e suas realizações e projetos, apesar de sabermos que o comando das duas instituições deverá ser sempre exercido pela mesma pessoa.
A questão é cultural se não vejamos: infelizmente dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros, menos de 20% têm de fato uma coordenadoria de Defesa Civil preparada para lidar com desastres naturais, como deslizamentos, enchentes e secas, segundo estimativa da Secretaria Nacional de Defesa Civil. Oficialmente, a Defesa Civil está presente em cerca de quatro mil cidades. Contudo em aproximadamente três mil delas o departamento existe “apenas no papel”. Depende da sensibilidade de cada prefeito decidir se quer ou não criar a coordenadoria de defesa civil. Alguns têm a consciência da importância, mas não é obrigatório. O pior que a grande maioria faz uma escolha política e NÃO técnica para nomear seus Coordenadores de defesa civil. Os Oficiais dos Corpos de Bombeiros possuem em seu currículo todo o perfil para esta função. Mas somente 11% dos municípios brasileiros possuem quartéis do Corpo de Bombeiros. Então deixo uma pergunta: NÃO ESTÁ NA HORA DE SER CRIADO O MINISTÉRIO DA DEFESA CIVIL? Digo isto, pois a possibilidade de aumento de desastres naturais, sobretudo em conseqüência das mudanças climáticas, são muito maiores daqui por diante. Sem contar que estamos “engatinhando” nesta matéria e seria “ideal” que cada município tivesse “uma estrutura mínima, pelo menos”.
No Estado do Rio de Janeiro houve um contra senso, ou seja, uma regressão: a Defesa Civil do Estado do RJ foi relegada ao nível de Sub Secretaria de Saúde e de Defesa Civil. O atual Comandante Geral é o Sub Secretário de Saúde e de Defesa Civil. Em 2007, um dos coronéis da ativa da Corporação foi escolhido para exercer simultaneamente estes dois cargos. A grande vantagem disso tudo é que a Defesa Civil necessita de uma resposta muito eficiente nas grandes emergências e o Corpo de Bombeiros tem sempre muita condição de prestar esse atendimento. Mas a Defesa Civil não se restringe apenas em atender emergência e retirar soterrados já sem vida. Ela precisa acima de tudo saber coordenar esforços governamentais e não governamentais. Tem como incumbência principal agir na prevenção ante a ocorrência dos sinistros. Agir na fase assistencial e na volta à normalidade. Nesta última fase, ela busca efetuar um estudo técnico para que aquele tipo de evento adverso não volte a ocorrer, pelo menos naquele ponto, efetuando-se obras de engenharia.
Contudo a atual administração do Governo do Estado e da Defesa Civil fizeram regredir todo um projeto de evolução ao longo dos anos, devido a interesses que infelizmente não coadunam com o bem comum. Parece até que existe um acordo velado de ninguém poder falar ou aparecer em momento algum. Para que entendam melhor, o quadro dramático queremos no reportar há 25 anos atrás, quando o Governador Brizola, pela primeira vez, instituiu a SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVIL – SEDEC RJ. Daí em diante, muitos progressos foram realizados na Corporação do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro e principalmente na irradiação da doutrina de Defesa (Proteção) Civil, que se deu, não somente no âmbito de nosso Estado e seus 92 Municípios, mas em muitos outros Estados da Federação e Municípios de outros Estados, onde foi também criada e organizada a Defesa Civil. Vamos mais longe: Podemos dizer que, até mesmo, o Sistema Nacional de Defesa Civil se organizou através das ações desenvolvidas no âmbito da Defesa Civil do RJ, ao longo desses anos.
Foram inúmeros os atos do Governador atual, que vieram a contribuir com a desarticulação da Defesa Civil RJ, sem dúvida, a mais importante do País, uma vez que a grande maioria das outras Defesas Civis tiveram aqui a sua origem como ocorreu também com a história dos Corpos de Bombeiros do Brasil em geral. No site http://www.defesacivil.gov.br/historico/brasil.asp podemos verificar que a DEFESA CIVIL NO BRASIL teve sua origem no pós guerra (1942) quando aqui era a sede da Capital Federal. E foram justamente os Desastres Naturais que sempre assolaram o RIO nas chuvas de verão que obrigaram a criação de uma maior estrutura. Tudo começou mesmo após as enchentes de 1966 no extinto Estado da Guanabara onde choveu por 12 horas mais de 250 mm, acarretando na morte de mais de 200 pessoas. Mas éramos apenas uma Coordenadoria que funcionava em Niterói e que em 1983, no primeiro governo democrático, escolhido pelo povo, passou a funcionar no QUARTEL CENTRAL DOS BOMBEIROS, e logo após foi transferida para a Praça da Bandeira, prédio histórico que foi demolido para o funcionamento do canteiro de obras do Metrô quando da construção da interligação da linha 1 e 2. Daí em diante o Estado do Rio de Janeiro passou a ter uma Secretaria voltada diretamente aos serviços de PROTEÇÃO À POPULAÇÃO, uma vez que por definição DEFESA CIVIL é um conjunto de ações Preventivas, de Socorro, Assistenciais e Re-construtivas destinadas a evitar e minimizar os Desastres, preservar o moral da população e restabelecer a normalidade social.
De tudo que podemos enumerar além da extinção da Secretaria de Defesa Civil citamos:
1) O prédio da Praça da Bandeira foi demolido para dar lugar a obra do metrô e o atual funciona em um container tipo esses feitos para UPA e com pouco espaço e muita limitação. A Defesa Civil carece de um prédio próprio com infra-estrutura e capacitação de Recursos Humanos, além de equipamentos e viaturas especializadas para atuar em grandes desastres como este do morro do Bumba, principalmente na área de socorro emergencial como rádios portáteis, botes, viaturas anfíbias, equipamentos de escuta para localizar vítimas soterradas, vasto material de sapa (enxadas, pás, gadanhos e outros) etc. Seria necessário a construção DE UM PRÉDIO ESPECÍFICO PARA A DEFESA CIVIL COM, NO MÍNIMO, 15 PAVIMENTOS, sendo 3 (três) de estacionamento. ESTE PRÉDIO PODERIA SER CONSTRUÍDO ONDE HOJE FUNCIONA O ESTACIONAMENTO DO QUARTEL CENTRAL. (Praça da República 25). Terreno próprio pertencente à Corporação do Corpo de Bombeiros. A UFRJ recentemente também ofereceu o prédio em frente ao Quartel Central, junto à Rua dos Inválidos (esquina com o Campo de Santana) com 1.800 m² de área total construída por 25 anos de comodato e o Comandante Geral não aceitou dizendo que seria preciso 50 anos de comodato. Esse prédio poderia ser reformado e atenderia grande parte da necessidade mais urgente da Defesa Civil, até que o prédio maior ficasse pronto;
2) A DEFESA CIVIL carece de um quadro próprio. O Cel José Paulo está completamente equivocado quando na entrevista ao Jornal Nacional de 8/4/10 diz que o efetivo da defesa civil é de 17.000 homens no RJ. Ele informou o efetivo do Corpo de Bombeiros (É SÓ VERIFICAR A FOLHA DE PAGAMENTO DOS ATIVOS E INATIVOS DOS BOMBEIROS). A Defesa Civil (ÓRGÃO QUE NÃO POSSUI FOLHA DE PAGAMENTO PRÓPRIO) possui apenas o contingente que trabalha no DEPARTAMENTO GERAL DE DEFESA CIVIL - DGDEC que com toda certeza não passa de 150 Bombeiros cedidos sem qualificação como se exige um trabalho como este. A saber: geólogos, geógrafos, biólogos, engenheiros, arquitetos, médicos sanitaristas, e outras profissões imprescindíveis. O detalhe é que essas pessoas estão divididas em escala de 24x 72 h. Por dia permanecem de serviço no máximo 30 pessoas. É só verificar. Na altura do campeonato não podemos mais confundir dois órgãos distintos e que devem funcionar em separado, com seus recursos de orçamento próprios. CONCLUSÃO: Nenhum investimento nos Recursos Humanos da DEFESA CIVIL foi realizado. Assim como também no que concerne a materiais, viaturas, novos prédios, comunicações, telecomunicações, etc.... ;
3) A Defesa Civil não tem orçamento próprio e não tem ao menos seu próprio patrimônio. Está tudo embolado e misturado com o Corpo de Bombeiros; VOLTO A FRISAR: A DEFESA CIVIL RJ DEVE FUNCIONAR INDEPENDENTE DO CBMERJ;
4) Verifica-se em função dos itens anteriores a presente falta de continuidade em investimento nas Regionais de Defesa Civil – REDEC e Sub REDEC até o nível de Coordenadorias Municipais até chegar-se aos Núcleos de Defesa Civil Comunitários – NUDECs, a fim de se iniciar o serviço de levantamentos e vistorias e de orientação às populações que vivem em área de risco;
5) A falta de continuidade do projeto referente à construção do Instituto de Tecnologia de Defesa Civil. Em 2005 foi assinado um convênio com a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, onde foi cedida uma imensa área na Ilha do Fundão (35 mil m²), e realizados todos os projetos para se construir estes organismos de ensino, pesquisa e teste e nada foi feito. Esta realização foi a contra partida que se deu no Governo passado, onde à época foi construída uma Unidade do CBMERJ na Ilha do Fundão (Grupamento Operacional para Tecnologias Avançadas – GOTA) com verba da Petrobrás e de outras empresas consorciadas à época. Enquanto isso a UFRJ cedeu uma sala de 20 m² no Centro de Ciência da Saúde – CCS para funcionar o escritório do ITDEC. Mas infelizmente nada mais aconteceu;
6) A falta de investimento na Escola de Defesa Civil e por conseqüência a lentidão e a falta de estrutura para se promover treinamentos e formação aos técnicos de defesa civil dos municípios. Principalmente os municípios com maiores riscos, como é o caso de Niterói, São Gonçalo e outros municípios do Grande Rio. Esses cursos vinham sendo realizados com apoio de Universidades estrangeiras e também pessoas de todo Brasil que são grandes estudiosos desse assunto;
7) A falta de implantação de um serviço de capacitação já acima referenciada provocou uma grande carência no Quadro de Administradores de Defesa Civil, dificultando assim uma grande carência de educação à população, o qual serviria para mostrar as quatro fases de administração do desastre as quais são conhecidas como PPRR ou P2R2. A saber: PREVENÇÃO – PREPARAÇÃO –RESPOSTA – RECONSTRUÇÃO.
PREVENÇÃO: A prevenção de Desastres busca a sua minimização através de medidas para avaliar e reduzir ao máximo os riscos de desastres;
PREPARAÇÃO: A preparação compreende o desenvolvimento de recursos humanos e materiais, articulação de órgãos e instituições com empresas e comunidades, consolidação de informações e estudos epidemiológicos, sistemas de monitoração, alerta e alarme, planejamento para desastre: tudo visando otimizar o sistema para resposta e a reconstrução em desastres.
"Todos nós da sociedade fluminense assistimos de cadeira, a partir de janeiro de 2007, a SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL RJ sendo EXTINTA e desestruturada quase que por completo, nesta gestão atual do Governo Estadual. As gestões anteriores obtiveram grande progresso ao ponto de alguns quartéis do Corpo de Bombeiros serem pintados de amarelo procurando aproveitar a grande capilaridade já existente pelo Corpo de Bombeiros que hoje funciona com efetivo de 20.000 homens aproximadamente e 108 quartéis em todo Estado. Nesta ocasião iniciamos maior organização e começamos a pensar em realmente separar a Defesa Civil do Corpo de Bombeiros, não somente com pessoal próprio, mas principalmente seus recursos matérias, seu próprio edifício, seu patrimônio, seu orçamento, suas finanças, e suas realizações e projetos, apesar de sabermos que o comando das duas instituições deverá ser sempre exercido pela mesma pessoa.
A questão é cultural se não vejamos: infelizmente dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros, menos de 20% têm de fato uma coordenadoria de Defesa Civil preparada para lidar com desastres naturais, como deslizamentos, enchentes e secas, segundo estimativa da Secretaria Nacional de Defesa Civil. Oficialmente, a Defesa Civil está presente em cerca de quatro mil cidades. Contudo em aproximadamente três mil delas o departamento existe “apenas no papel”. Depende da sensibilidade de cada prefeito decidir se quer ou não criar a coordenadoria de defesa civil. Alguns têm a consciência da importância, mas não é obrigatório. O pior que a grande maioria faz uma escolha política e NÃO técnica para nomear seus Coordenadores de defesa civil. Os Oficiais dos Corpos de Bombeiros possuem em seu currículo todo o perfil para esta função. Mas somente 11% dos municípios brasileiros possuem quartéis do Corpo de Bombeiros. Então deixo uma pergunta: NÃO ESTÁ NA HORA DE SER CRIADO O MINISTÉRIO DA DEFESA CIVIL? Digo isto, pois a possibilidade de aumento de desastres naturais, sobretudo em conseqüência das mudanças climáticas, são muito maiores daqui por diante. Sem contar que estamos “engatinhando” nesta matéria e seria “ideal” que cada município tivesse “uma estrutura mínima, pelo menos”.
No Estado do Rio de Janeiro houve um contra senso, ou seja, uma regressão: a Defesa Civil do Estado do RJ foi relegada ao nível de Sub Secretaria de Saúde e de Defesa Civil. O atual Comandante Geral é o Sub Secretário de Saúde e de Defesa Civil. Em 2007, um dos coronéis da ativa da Corporação foi escolhido para exercer simultaneamente estes dois cargos. A grande vantagem disso tudo é que a Defesa Civil necessita de uma resposta muito eficiente nas grandes emergências e o Corpo de Bombeiros tem sempre muita condição de prestar esse atendimento. Mas a Defesa Civil não se restringe apenas em atender emergência e retirar soterrados já sem vida. Ela precisa acima de tudo saber coordenar esforços governamentais e não governamentais. Tem como incumbência principal agir na prevenção ante a ocorrência dos sinistros. Agir na fase assistencial e na volta à normalidade. Nesta última fase, ela busca efetuar um estudo técnico para que aquele tipo de evento adverso não volte a ocorrer, pelo menos naquele ponto, efetuando-se obras de engenharia.
Contudo a atual administração do Governo do Estado e da Defesa Civil fizeram regredir todo um projeto de evolução ao longo dos anos, devido a interesses que infelizmente não coadunam com o bem comum. Parece até que existe um acordo velado de ninguém poder falar ou aparecer em momento algum. Para que entendam melhor, o quadro dramático queremos no reportar há 25 anos atrás, quando o Governador Brizola, pela primeira vez, instituiu a SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVIL – SEDEC RJ. Daí em diante, muitos progressos foram realizados na Corporação do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro e principalmente na irradiação da doutrina de Defesa (Proteção) Civil, que se deu, não somente no âmbito de nosso Estado e seus 92 Municípios, mas em muitos outros Estados da Federação e Municípios de outros Estados, onde foi também criada e organizada a Defesa Civil. Vamos mais longe: Podemos dizer que, até mesmo, o Sistema Nacional de Defesa Civil se organizou através das ações desenvolvidas no âmbito da Defesa Civil do RJ, ao longo desses anos.
Foram inúmeros os atos do Governador atual, que vieram a contribuir com a desarticulação da Defesa Civil RJ, sem dúvida, a mais importante do País, uma vez que a grande maioria das outras Defesas Civis tiveram aqui a sua origem como ocorreu também com a história dos Corpos de Bombeiros do Brasil em geral. No site http://www.defesacivil.gov.br/historico/brasil.asp podemos verificar que a DEFESA CIVIL NO BRASIL teve sua origem no pós guerra (1942) quando aqui era a sede da Capital Federal. E foram justamente os Desastres Naturais que sempre assolaram o RIO nas chuvas de verão que obrigaram a criação de uma maior estrutura. Tudo começou mesmo após as enchentes de 1966 no extinto Estado da Guanabara onde choveu por 12 horas mais de 250 mm, acarretando na morte de mais de 200 pessoas. Mas éramos apenas uma Coordenadoria que funcionava em Niterói e que em 1983, no primeiro governo democrático, escolhido pelo povo, passou a funcionar no QUARTEL CENTRAL DOS BOMBEIROS, e logo após foi transferida para a Praça da Bandeira, prédio histórico que foi demolido para o funcionamento do canteiro de obras do Metrô quando da construção da interligação da linha 1 e 2. Daí em diante o Estado do Rio de Janeiro passou a ter uma Secretaria voltada diretamente aos serviços de PROTEÇÃO À POPULAÇÃO, uma vez que por definição DEFESA CIVIL é um conjunto de ações Preventivas, de Socorro, Assistenciais e Re-construtivas destinadas a evitar e minimizar os Desastres, preservar o moral da população e restabelecer a normalidade social.
De tudo que podemos enumerar além da extinção da Secretaria de Defesa Civil citamos:
1) O prédio da Praça da Bandeira foi demolido para dar lugar a obra do metrô e o atual funciona em um container tipo esses feitos para UPA e com pouco espaço e muita limitação. A Defesa Civil carece de um prédio próprio com infra-estrutura e capacitação de Recursos Humanos, além de equipamentos e viaturas especializadas para atuar em grandes desastres como este do morro do Bumba, principalmente na área de socorro emergencial como rádios portáteis, botes, viaturas anfíbias, equipamentos de escuta para localizar vítimas soterradas, vasto material de sapa (enxadas, pás, gadanhos e outros) etc. Seria necessário a construção DE UM PRÉDIO ESPECÍFICO PARA A DEFESA CIVIL COM, NO MÍNIMO, 15 PAVIMENTOS, sendo 3 (três) de estacionamento. ESTE PRÉDIO PODERIA SER CONSTRUÍDO ONDE HOJE FUNCIONA O ESTACIONAMENTO DO QUARTEL CENTRAL. (Praça da República 25). Terreno próprio pertencente à Corporação do Corpo de Bombeiros. A UFRJ recentemente também ofereceu o prédio em frente ao Quartel Central, junto à Rua dos Inválidos (esquina com o Campo de Santana) com 1.800 m² de área total construída por 25 anos de comodato e o Comandante Geral não aceitou dizendo que seria preciso 50 anos de comodato. Esse prédio poderia ser reformado e atenderia grande parte da necessidade mais urgente da Defesa Civil, até que o prédio maior ficasse pronto;
2) A DEFESA CIVIL carece de um quadro próprio. O Cel José Paulo está completamente equivocado quando na entrevista ao Jornal Nacional de 8/4/10 diz que o efetivo da defesa civil é de 17.000 homens no RJ. Ele informou o efetivo do Corpo de Bombeiros (É SÓ VERIFICAR A FOLHA DE PAGAMENTO DOS ATIVOS E INATIVOS DOS BOMBEIROS). A Defesa Civil (ÓRGÃO QUE NÃO POSSUI FOLHA DE PAGAMENTO PRÓPRIO) possui apenas o contingente que trabalha no DEPARTAMENTO GERAL DE DEFESA CIVIL - DGDEC que com toda certeza não passa de 150 Bombeiros cedidos sem qualificação como se exige um trabalho como este. A saber: geólogos, geógrafos, biólogos, engenheiros, arquitetos, médicos sanitaristas, e outras profissões imprescindíveis. O detalhe é que essas pessoas estão divididas em escala de 24x 72 h. Por dia permanecem de serviço no máximo 30 pessoas. É só verificar. Na altura do campeonato não podemos mais confundir dois órgãos distintos e que devem funcionar em separado, com seus recursos de orçamento próprios. CONCLUSÃO: Nenhum investimento nos Recursos Humanos da DEFESA CIVIL foi realizado. Assim como também no que concerne a materiais, viaturas, novos prédios, comunicações, telecomunicações, etc.... ;
3) A Defesa Civil não tem orçamento próprio e não tem ao menos seu próprio patrimônio. Está tudo embolado e misturado com o Corpo de Bombeiros; VOLTO A FRISAR: A DEFESA CIVIL RJ DEVE FUNCIONAR INDEPENDENTE DO CBMERJ;
4) Verifica-se em função dos itens anteriores a presente falta de continuidade em investimento nas Regionais de Defesa Civil – REDEC e Sub REDEC até o nível de Coordenadorias Municipais até chegar-se aos Núcleos de Defesa Civil Comunitários – NUDECs, a fim de se iniciar o serviço de levantamentos e vistorias e de orientação às populações que vivem em área de risco;
5) A falta de continuidade do projeto referente à construção do Instituto de Tecnologia de Defesa Civil. Em 2005 foi assinado um convênio com a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, onde foi cedida uma imensa área na Ilha do Fundão (35 mil m²), e realizados todos os projetos para se construir estes organismos de ensino, pesquisa e teste e nada foi feito. Esta realização foi a contra partida que se deu no Governo passado, onde à época foi construída uma Unidade do CBMERJ na Ilha do Fundão (Grupamento Operacional para Tecnologias Avançadas – GOTA) com verba da Petrobrás e de outras empresas consorciadas à época. Enquanto isso a UFRJ cedeu uma sala de 20 m² no Centro de Ciência da Saúde – CCS para funcionar o escritório do ITDEC. Mas infelizmente nada mais aconteceu;
6) A falta de investimento na Escola de Defesa Civil e por conseqüência a lentidão e a falta de estrutura para se promover treinamentos e formação aos técnicos de defesa civil dos municípios. Principalmente os municípios com maiores riscos, como é o caso de Niterói, São Gonçalo e outros municípios do Grande Rio. Esses cursos vinham sendo realizados com apoio de Universidades estrangeiras e também pessoas de todo Brasil que são grandes estudiosos desse assunto;
7) A falta de implantação de um serviço de capacitação já acima referenciada provocou uma grande carência no Quadro de Administradores de Defesa Civil, dificultando assim uma grande carência de educação à população, o qual serviria para mostrar as quatro fases de administração do desastre as quais são conhecidas como PPRR ou P2R2. A saber: PREVENÇÃO – PREPARAÇÃO –RESPOSTA – RECONSTRUÇÃO.
PREVENÇÃO: A prevenção de Desastres busca a sua minimização através de medidas para avaliar e reduzir ao máximo os riscos de desastres;
PREPARAÇÃO: A preparação compreende o desenvolvimento de recursos humanos e materiais, articulação de órgãos e instituições com empresas e comunidades, consolidação de informações e estudos epidemiológicos, sistemas de monitoração, alerta e alarme, planejamento para desastre: tudo visando otimizar o sistema para resposta e a reconstrução em desastres.
RESPOSTA – A resposta aos desastres compreende: SOCORRO – englobando as atividades a fim de localizar, acessar e estabilizar as vítimas que estão com sua saúde (e mesmo sobrevivência) ameaçada pelo desastre.
ASSISTÊNCIA À POPULAÇÃO VITIMADA – compreendendo atividades logísticas, assistenciais e de promoção de saúde. REABILITAÇÃO DE CENÁRIO - envolvendo avaliação de danos, vistoria e elaboração de Laudos Técnicos, desmontagem de estruturas danificadas, desobstrução de escombros, sepultamento, limpeza, descontaminação e reabilitação de serviços essenciais;
RECONSTRUÇÃO – Nesta fase ocorre atuação na reconstrução das áreas afetadas pelo desastre, buscando agir de forma que o desastre não ocorra mais ou, se não for possível impedir que ele ocorra, pelo menos reduzir o impacto que ele poderá causar para a população.
8) O encerramento ou enfraquecimento do projeto SAÚDE NAS ESCOLAS que era sempre um canal aberto da defesa civil com as comunidades através do serviço de saúde levado às escolas por médicos e dentistas. Este serviço foi desativado para se possibilitar a criação das Unidades de Pronto Atendimento – UPA com a utilização deste recurso humano;
9) A falta de renovação dos Oficiais nas funções técnicas e na Direção do Departamento Geral de Defesa Civil – DGDEC e recentemente a saída traumática do Cel Souza Filho do cargo de Superintendente de Defesa Civil e Diretor da DGDEC. Dentre todos os Oficiais do CBMERJ este é o que possui a maior experiência em atendimento a catástrofes e também em organização deste tipo de atividade. Aquele episódio que culminou no seu afastamento quando um recruta revoltado por ter sido punido fotografou uma fogueira de donativos os quais na verdade eram materiais inservíveis (lixo). Na ocasião, este episódio trouxe uma grande revolta à grande maioria dos Bombeiros (principalmente a Oficialidade) que conhece o Cel Souza Filho e sabe de sua extensa folha de grandes serviços prestados a este Estado. Mas parece que a ordem era mesmo a desarticulação geral para dar velocidade nas obras do metrô;
10) Não existe serviço de Comunicação Social, pois ninguém fala tecnicamente sobre as ocorrências e as conseqüências a fim de não ofuscar a eficiência do Governo Estadual;
11) A falta plena de Coordenação das atividades dos organismos de Defesa Civil Municipal / Estadual / Federal;
12) A extinção da Secretaria de Estado de Defesa Civil RJ foi ato administrativo do Governador deveras equivocado, quando se subordinou a defesa civil à saúde na condição de subsecretaria. Por que não fizeram o contrário? Seria o mais lógico, pois a defesa civil é muito mais abrangente. Tentou-se resolver o problema da saúde no nosso Estado (lembram dos hospitais de campanha montados pelas forças armadas no Campo de Santana no início do governo atual?), acoplando-se o sistema de atendimento acidente em vias públicas (193 - bombeiros) e de atendimento em casa (192 – SAMU) junto à Secretaria de Saúde. Mas isso não deu certo, pois desestruturou um organismo essencial, a defesa civil. Além disso, trouxe um grande prejuízo ao Corpo de Bombeiros que ficou “hibernado” tanto nos serviços operacionais (atividade afim) como também nos serviços de apoio (exemplo: instrução, ensino, vistorias prediais, etc...). Toda prioridade passou a ser para os assuntos da área médica. Outro aspecto é que o Secretário de Saúde por sua vez, também foi bastante infeliz em sua escolha ao nomear um Comandante Geral sem atributos para exercer tal cargo, principalmente no que tange a chefia e liderança. Os últimos Comandantes Gerais do Corpo de Bombeiros que também foram Secretários de Estado todos eram Engenheiros e muito bem classificados nas suas turmas no Curso de Formação de Oficiais ou pelo menos grandes líderes e até mesmo empresários bem sucedidos na vida particular. A saber: Cel De Carvalho, Cel Paulo Gomes, Cel Rubens Jorge, Cel Albucacys. O último Comandante Geral, Cel De Carvalho, era 1º de turma nos 3 cursos da carreira. É necessário que este cargo seja exercido por profissional que saiba explicar à população porque isso acontece e qual o papel da Coordenação de Defesa Civil, mostrando o conjunto de ações que estão sendo realizadas. Assim evitaria que o Secretário de Saúde e de Defesa Civil permanecesse falando frases soltas e irrelevantes e que o nosso Governador também não tentasse assumir o papel daquele que deveria ser o técnico no assunto e assim falasse com mais orientação e assessoria;
13) Histórias de tragédias nós podemos verificar inúmeras. Geralmente por UMA FALTA DE POLÍTICA DE PROTEÇÃO COMUNITÁRIA e a ganância dos governantes em pensar que quanto mais tragédia melhor para se liberar as verbas emergenciais sem as devidas burocracias contidas nas legislações pertinentes, principalmente a lei 8.666/93 (Lei de Licitações), e posteriormente as justificativas perante aos tribunais de conta. A primeira coisa que o governante faz após a tragédia é a Decretação de Estado de Calamidade Pública para solicitar as autoridades Federais altas verbas que geralmente não são utilizadas plenamente na reconstrução das áreas atingidas. Ocorre que Decretação de Calamidade não salva e nem mesmo ressuscita ninguém dos desabamentos, deslizamentos e enchentes. É preciso que haja políticas e gestão de risco. Planejamentos a começar pelas prefeituras e suas Regiões Administrativas – RA. Esta política deve funcionar permanentemente, nas fases de P2R2 acima descritas, muito especificamente na demarcação das áreas de risco, para se proibir totalmente o uso deste solo e até mesmo na construção de conjuntos habitacionais para suprir a demanda da população. Urge que se faça a recriação do banco nacional da habitação a fim de se incrementar uma política habitacional séria e evitar-se a ocupação desordenada. Não tendo alternativa, as populações mais pobres vão ocupando áreas de risco sem nenhum tipo de represália para evitar-se o desgaste político. A questão passa a ser eleitoreira;
14) Avaliação técnica e científica, a exemplo do que ocorreu na ocasião dos incêndios em edifícios que aconteceram em São Paulo na década de 1970 (JOELMA , ANDRAUS e GRANDE AVENIDA) e daí em diante foram criados os códigos de segurança contra incêndios e pânico - CoSCIP para proteger os prédios no que concerne ao serviço de Engenharia de Proteção Contra Incêndios. ENTÃO PORQUE NÃO SER CRIADO HOJE O CÓDIGO DE SEGURANÇA E PROTEÇÃO À COMUNIDADE - CSPC? ;
15) Gestão de Risco para resolver os desastres Naturais, Humanos e Mistos, através de um adequado mapeamento por técnicos de defesa civil, devidamente habilitados e o devido enfrentamento do problema com obras e demolições, através de um completo cronograma de execução, após estudos e projetos realizados por Engenheiros e técnicos em construção civil;
16) Eficientes respostas de socorro, procurando sinais antes que a tragédia aconteça para se dar o devido alerta e alarme. Temos que ter informações para saber o que fazer. A gestão tem que ser incorporada ao ambiente urbano. Deve haver junto às Comunidades os Núcleos de Defesa Civil - NUDEC que informe, capacite e alerte à população quando na eminência do desastre. Estes NUDECs funcionarão como Escolas de Cidadania que irão tratar a questão do lixo, do Meio Ambiente, dos registros Civis, Segurança Pública, Saúde, Saneamento Básico, Educação e Transporte. Tudo junto coordenado pela Defesa Civil. Ao invés de invadir as favelas com ‘caveirões’ porque não invadir com serviços públicos em geral?;
17) De toda sorte é preciso que a cultura de prevenção esteja mais presente no cotidiano da população e que este assunto se aprenda nos bancos escolares dos primeiros anos de vida (ensino fundamental). Muitas vidas poderiam ser salvas se conseguíssemos implantar conhecimentos básicos e formarmos um dia as brigadas comunitárias voluntárias para agir após um alerta ou alarme. É preciso que haja uma PREPARAÇÃO PRÉVIA dessas populações. Mas se esses procedimentos não são seguidos à risca por quem deve fazê-lo, imagina a comunidade que está em torno (ou em cima) de uma área de risco? Isto é visto seguidamente nas cidades. As pessoas e os loteamentos têm se aproximado cada vez mais dessas áreas por falta de espaço urbano, como uma visão de oportunidades e, sem dúvida, de desconhecimento. As administrações municipais, no intuito de resolver o problema habitacional, autorizam ou fingem desconhecer loteamentos em áreas de alto risco, aproximando, desta forma, as pessoas do perigo. E quando falamos das áreas de alto risco referimo-nos não somente aquelas que podem ocorrer eventos decorrentes de fenômenos naturais, mas também da industrialização e dos processos gerados pelo próprio homem, como indústrias químicas, transportes de hidrocarbonetos, petroquímica, gás, usinas nucleares e outros.
18) Enfim, é preciso haver desprendimento dos cargos comissionados. A Coordenação e o Comando da Defesa Civil devem ser exercidos por alguém que tenha no mínimo notório saber sobre o assunto e não por alguém que tenha compromisso apenas com o governante e tudo faça para se manter no cargo. As conseqüências são funestas quando a questão técnica é feita de forma política. Principalmente nestes tempos de fenômenos meteorológicos cada vez mais presentes. Até quando os políticos continuarão culpando seus antecessores adversários e o índice pluviométrico. Não podemos mais admitir tantas perdas de vidas e prejuízos materiais. Quando ocorre um grande desastre tudo para: produção, comércio, transporte, energia, educação, saúde, alimentação, bancos, nada funciona até se restabelecer a normalidade. Somando-se tudo isso perguntamos quanto soma o prejuízo de um desastre como estes ocorridos no RIO DE JANEIRO E NITERÓI em apenas 2 dias de chuvas, além das quase 500 (quinhentas) vítimas fatais até o momento.
Finalizando deixo para todos as seguintes perguntas: Quem vai falar a verdade para o povo? Quem vai dizer que foi a desarticulação da Defesa Civil estadual que fez tantas vítimas? Quem está falando em nome da defesa civil? Onde fica localizado o centro de operações da defesa civil e como funciona? Quantas vistorias a defesa Civil estadual fez em 2007/2010? E quantos são os Engenheiros da Defesa Civil? Por que o governador não explica o motivo que o levou a extinguir a secretaria estadual de defesa civil e subordinou os Bombeiros à secretaria de saúde. Por que não questionamos quando vemos nas entrevistas pessoas completamente despreparadas e que nada falam de concreto a começar pelo próprio Chefe do Estado Maior, Cel José Paulo, que além de se equivocar sobre o efetivo disse apenas que os bombeiros tem sempre grande esperança em encontrar pessoas com vida? Isso é óbvio! Por que alguns pontos onde houve deslizamentos não havia socorro de bombeiros condizentes com o tipo de calamidade? E o Secretário de saúde e de defesa civil (Dr Sérgio Cortes – Médico) por que não fala? E quando fala demonstra claramente não saber nada sobre a defesa civil. Poderia pelo menos ter lido um pouco sobre as questões mais básicas ou freqüentado alguns cursos da Escola de Defesa Civil. Visitem o site da escola de defesa civil – EsDEC (CURSOS):
http://www.esdec.defesacivil.rj.gov.br/ ... ge&pid=151
Obrigado e muita paz!
Marcos Antônio Silveira Martins de Oliveira (tel 7839-0463 // id: 6*2231) é Coronel do Corpo de Bombeiros Militar e encontra-se na Ativa. É Engenheiro Eletrônico e esta se formando em agosto/2010 em Engenheiro de Segurança do Trabalho. Trabalhou no Grupamento de Busca e Salvamento – GBS (Unidade de Elite da Corporação) por 10 anos. Trabalhou nas principais Diretorias Gerais Do Corpo de Bombeiros (Diretoria Geral de Finanças – DGF, Diretoria Geral de Serviços Técnicos – DGST e Diretoria Geral de Ensino e Instrução – DGEI). Ingressou no CBMERJ em 1979. Foi o Comandante do 19º GBM – Ilha do Governador 2002/2005. E em seguida foi o Diretor do Instituto Tecnológico de Defesa Civil - ITDEC RJ 2005/2006, quando levou o ITDEC para funcionar junto a UFRJ. Nesta ocasião conseguiu construir o Grupamento Operacional para Tecnologias avançadas – GOTA, inaugurado em dezembro/2006 na Ilha do Fundão. Encontra-se sem função desde o início deste governo.
OBSERVAÇÃO: NÃO SOU CANDIDATO A NADA E NEM FILIADO A NENHUM PARTIDO POLÍTICO. PENSO ATÉ NO GRANDE DESGASTE QUE ESTA CARTA PODERÁ ME CAUSAR, POIS TENHO PLENA NOÇÃO QUE SOU MILITAR DE CARREIRA E NA CERTA IRÃO UTILIZAR O REGULAMENTO MILITAR PARA TENTAR ME CALAR. OCORRE QUE NÃO VEJO OUTRO JEITO DE DAR A MINHA CONTRIBUIÇÀO A POPULAÇÃO DO RIO DE JANEIRO PERANTE TANTO SOFRIMENTO, TENTANDO PASSAR ESTAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA O DESENVOLVIMENTO DA DEFESA CIVIL CONSIDERANDO OS NOVOS INVESTIMENTOS, AS NOVAS TECNOLOGIAS, MÉTODOS, ORGANIZAÇÃO E GESTÃO TÃO SONHADOS POR MIM E PELA GRANDE MAIORIA DOS BOMBEIROS DE VERDADE. QUE JESUS CRISTO NOS ABENÇOE A ENCONTRAR SOLUÇÕES PARA QUE FATOS COMO ESTES QUE ASSISTIMOS NÃO MAIS SE REPITAM. DO CONTRÁRIO É SÓ ESPERAR AS PRÓXIMAS CHUVAS QUE TODO ANO FECHAM O VERÃO COMO DISSE O POETA."
RECONSTRUÇÃO – Nesta fase ocorre atuação na reconstrução das áreas afetadas pelo desastre, buscando agir de forma que o desastre não ocorra mais ou, se não for possível impedir que ele ocorra, pelo menos reduzir o impacto que ele poderá causar para a população.
8) O encerramento ou enfraquecimento do projeto SAÚDE NAS ESCOLAS que era sempre um canal aberto da defesa civil com as comunidades através do serviço de saúde levado às escolas por médicos e dentistas. Este serviço foi desativado para se possibilitar a criação das Unidades de Pronto Atendimento – UPA com a utilização deste recurso humano;
9) A falta de renovação dos Oficiais nas funções técnicas e na Direção do Departamento Geral de Defesa Civil – DGDEC e recentemente a saída traumática do Cel Souza Filho do cargo de Superintendente de Defesa Civil e Diretor da DGDEC. Dentre todos os Oficiais do CBMERJ este é o que possui a maior experiência em atendimento a catástrofes e também em organização deste tipo de atividade. Aquele episódio que culminou no seu afastamento quando um recruta revoltado por ter sido punido fotografou uma fogueira de donativos os quais na verdade eram materiais inservíveis (lixo). Na ocasião, este episódio trouxe uma grande revolta à grande maioria dos Bombeiros (principalmente a Oficialidade) que conhece o Cel Souza Filho e sabe de sua extensa folha de grandes serviços prestados a este Estado. Mas parece que a ordem era mesmo a desarticulação geral para dar velocidade nas obras do metrô;
10) Não existe serviço de Comunicação Social, pois ninguém fala tecnicamente sobre as ocorrências e as conseqüências a fim de não ofuscar a eficiência do Governo Estadual;
11) A falta plena de Coordenação das atividades dos organismos de Defesa Civil Municipal / Estadual / Federal;
12) A extinção da Secretaria de Estado de Defesa Civil RJ foi ato administrativo do Governador deveras equivocado, quando se subordinou a defesa civil à saúde na condição de subsecretaria. Por que não fizeram o contrário? Seria o mais lógico, pois a defesa civil é muito mais abrangente. Tentou-se resolver o problema da saúde no nosso Estado (lembram dos hospitais de campanha montados pelas forças armadas no Campo de Santana no início do governo atual?), acoplando-se o sistema de atendimento acidente em vias públicas (193 - bombeiros) e de atendimento em casa (192 – SAMU) junto à Secretaria de Saúde. Mas isso não deu certo, pois desestruturou um organismo essencial, a defesa civil. Além disso, trouxe um grande prejuízo ao Corpo de Bombeiros que ficou “hibernado” tanto nos serviços operacionais (atividade afim) como também nos serviços de apoio (exemplo: instrução, ensino, vistorias prediais, etc...). Toda prioridade passou a ser para os assuntos da área médica. Outro aspecto é que o Secretário de Saúde por sua vez, também foi bastante infeliz em sua escolha ao nomear um Comandante Geral sem atributos para exercer tal cargo, principalmente no que tange a chefia e liderança. Os últimos Comandantes Gerais do Corpo de Bombeiros que também foram Secretários de Estado todos eram Engenheiros e muito bem classificados nas suas turmas no Curso de Formação de Oficiais ou pelo menos grandes líderes e até mesmo empresários bem sucedidos na vida particular. A saber: Cel De Carvalho, Cel Paulo Gomes, Cel Rubens Jorge, Cel Albucacys. O último Comandante Geral, Cel De Carvalho, era 1º de turma nos 3 cursos da carreira. É necessário que este cargo seja exercido por profissional que saiba explicar à população porque isso acontece e qual o papel da Coordenação de Defesa Civil, mostrando o conjunto de ações que estão sendo realizadas. Assim evitaria que o Secretário de Saúde e de Defesa Civil permanecesse falando frases soltas e irrelevantes e que o nosso Governador também não tentasse assumir o papel daquele que deveria ser o técnico no assunto e assim falasse com mais orientação e assessoria;
13) Histórias de tragédias nós podemos verificar inúmeras. Geralmente por UMA FALTA DE POLÍTICA DE PROTEÇÃO COMUNITÁRIA e a ganância dos governantes em pensar que quanto mais tragédia melhor para se liberar as verbas emergenciais sem as devidas burocracias contidas nas legislações pertinentes, principalmente a lei 8.666/93 (Lei de Licitações), e posteriormente as justificativas perante aos tribunais de conta. A primeira coisa que o governante faz após a tragédia é a Decretação de Estado de Calamidade Pública para solicitar as autoridades Federais altas verbas que geralmente não são utilizadas plenamente na reconstrução das áreas atingidas. Ocorre que Decretação de Calamidade não salva e nem mesmo ressuscita ninguém dos desabamentos, deslizamentos e enchentes. É preciso que haja políticas e gestão de risco. Planejamentos a começar pelas prefeituras e suas Regiões Administrativas – RA. Esta política deve funcionar permanentemente, nas fases de P2R2 acima descritas, muito especificamente na demarcação das áreas de risco, para se proibir totalmente o uso deste solo e até mesmo na construção de conjuntos habitacionais para suprir a demanda da população. Urge que se faça a recriação do banco nacional da habitação a fim de se incrementar uma política habitacional séria e evitar-se a ocupação desordenada. Não tendo alternativa, as populações mais pobres vão ocupando áreas de risco sem nenhum tipo de represália para evitar-se o desgaste político. A questão passa a ser eleitoreira;
14) Avaliação técnica e científica, a exemplo do que ocorreu na ocasião dos incêndios em edifícios que aconteceram em São Paulo na década de 1970 (JOELMA , ANDRAUS e GRANDE AVENIDA) e daí em diante foram criados os códigos de segurança contra incêndios e pânico - CoSCIP para proteger os prédios no que concerne ao serviço de Engenharia de Proteção Contra Incêndios. ENTÃO PORQUE NÃO SER CRIADO HOJE O CÓDIGO DE SEGURANÇA E PROTEÇÃO À COMUNIDADE - CSPC? ;
15) Gestão de Risco para resolver os desastres Naturais, Humanos e Mistos, através de um adequado mapeamento por técnicos de defesa civil, devidamente habilitados e o devido enfrentamento do problema com obras e demolições, através de um completo cronograma de execução, após estudos e projetos realizados por Engenheiros e técnicos em construção civil;
16) Eficientes respostas de socorro, procurando sinais antes que a tragédia aconteça para se dar o devido alerta e alarme. Temos que ter informações para saber o que fazer. A gestão tem que ser incorporada ao ambiente urbano. Deve haver junto às Comunidades os Núcleos de Defesa Civil - NUDEC que informe, capacite e alerte à população quando na eminência do desastre. Estes NUDECs funcionarão como Escolas de Cidadania que irão tratar a questão do lixo, do Meio Ambiente, dos registros Civis, Segurança Pública, Saúde, Saneamento Básico, Educação e Transporte. Tudo junto coordenado pela Defesa Civil. Ao invés de invadir as favelas com ‘caveirões’ porque não invadir com serviços públicos em geral?;
17) De toda sorte é preciso que a cultura de prevenção esteja mais presente no cotidiano da população e que este assunto se aprenda nos bancos escolares dos primeiros anos de vida (ensino fundamental). Muitas vidas poderiam ser salvas se conseguíssemos implantar conhecimentos básicos e formarmos um dia as brigadas comunitárias voluntárias para agir após um alerta ou alarme. É preciso que haja uma PREPARAÇÃO PRÉVIA dessas populações. Mas se esses procedimentos não são seguidos à risca por quem deve fazê-lo, imagina a comunidade que está em torno (ou em cima) de uma área de risco? Isto é visto seguidamente nas cidades. As pessoas e os loteamentos têm se aproximado cada vez mais dessas áreas por falta de espaço urbano, como uma visão de oportunidades e, sem dúvida, de desconhecimento. As administrações municipais, no intuito de resolver o problema habitacional, autorizam ou fingem desconhecer loteamentos em áreas de alto risco, aproximando, desta forma, as pessoas do perigo. E quando falamos das áreas de alto risco referimo-nos não somente aquelas que podem ocorrer eventos decorrentes de fenômenos naturais, mas também da industrialização e dos processos gerados pelo próprio homem, como indústrias químicas, transportes de hidrocarbonetos, petroquímica, gás, usinas nucleares e outros.
18) Enfim, é preciso haver desprendimento dos cargos comissionados. A Coordenação e o Comando da Defesa Civil devem ser exercidos por alguém que tenha no mínimo notório saber sobre o assunto e não por alguém que tenha compromisso apenas com o governante e tudo faça para se manter no cargo. As conseqüências são funestas quando a questão técnica é feita de forma política. Principalmente nestes tempos de fenômenos meteorológicos cada vez mais presentes. Até quando os políticos continuarão culpando seus antecessores adversários e o índice pluviométrico. Não podemos mais admitir tantas perdas de vidas e prejuízos materiais. Quando ocorre um grande desastre tudo para: produção, comércio, transporte, energia, educação, saúde, alimentação, bancos, nada funciona até se restabelecer a normalidade. Somando-se tudo isso perguntamos quanto soma o prejuízo de um desastre como estes ocorridos no RIO DE JANEIRO E NITERÓI em apenas 2 dias de chuvas, além das quase 500 (quinhentas) vítimas fatais até o momento.
Finalizando deixo para todos as seguintes perguntas: Quem vai falar a verdade para o povo? Quem vai dizer que foi a desarticulação da Defesa Civil estadual que fez tantas vítimas? Quem está falando em nome da defesa civil? Onde fica localizado o centro de operações da defesa civil e como funciona? Quantas vistorias a defesa Civil estadual fez em 2007/2010? E quantos são os Engenheiros da Defesa Civil? Por que o governador não explica o motivo que o levou a extinguir a secretaria estadual de defesa civil e subordinou os Bombeiros à secretaria de saúde. Por que não questionamos quando vemos nas entrevistas pessoas completamente despreparadas e que nada falam de concreto a começar pelo próprio Chefe do Estado Maior, Cel José Paulo, que além de se equivocar sobre o efetivo disse apenas que os bombeiros tem sempre grande esperança em encontrar pessoas com vida? Isso é óbvio! Por que alguns pontos onde houve deslizamentos não havia socorro de bombeiros condizentes com o tipo de calamidade? E o Secretário de saúde e de defesa civil (Dr Sérgio Cortes – Médico) por que não fala? E quando fala demonstra claramente não saber nada sobre a defesa civil. Poderia pelo menos ter lido um pouco sobre as questões mais básicas ou freqüentado alguns cursos da Escola de Defesa Civil. Visitem o site da escola de defesa civil – EsDEC (CURSOS):
http://www.esdec.defesacivil.rj.gov.br/ ... ge&pid=151
Obrigado e muita paz!
Marcos Antônio Silveira Martins de Oliveira (tel 7839-0463 // id: 6*2231) é Coronel do Corpo de Bombeiros Militar e encontra-se na Ativa. É Engenheiro Eletrônico e esta se formando em agosto/2010 em Engenheiro de Segurança do Trabalho. Trabalhou no Grupamento de Busca e Salvamento – GBS (Unidade de Elite da Corporação) por 10 anos. Trabalhou nas principais Diretorias Gerais Do Corpo de Bombeiros (Diretoria Geral de Finanças – DGF, Diretoria Geral de Serviços Técnicos – DGST e Diretoria Geral de Ensino e Instrução – DGEI). Ingressou no CBMERJ em 1979. Foi o Comandante do 19º GBM – Ilha do Governador 2002/2005. E em seguida foi o Diretor do Instituto Tecnológico de Defesa Civil - ITDEC RJ 2005/2006, quando levou o ITDEC para funcionar junto a UFRJ. Nesta ocasião conseguiu construir o Grupamento Operacional para Tecnologias avançadas – GOTA, inaugurado em dezembro/2006 na Ilha do Fundão. Encontra-se sem função desde o início deste governo.
OBSERVAÇÃO: NÃO SOU CANDIDATO A NADA E NEM FILIADO A NENHUM PARTIDO POLÍTICO. PENSO ATÉ NO GRANDE DESGASTE QUE ESTA CARTA PODERÁ ME CAUSAR, POIS TENHO PLENA NOÇÃO QUE SOU MILITAR DE CARREIRA E NA CERTA IRÃO UTILIZAR O REGULAMENTO MILITAR PARA TENTAR ME CALAR. OCORRE QUE NÃO VEJO OUTRO JEITO DE DAR A MINHA CONTRIBUIÇÀO A POPULAÇÃO DO RIO DE JANEIRO PERANTE TANTO SOFRIMENTO, TENTANDO PASSAR ESTAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA O DESENVOLVIMENTO DA DEFESA CIVIL CONSIDERANDO OS NOVOS INVESTIMENTOS, AS NOVAS TECNOLOGIAS, MÉTODOS, ORGANIZAÇÃO E GESTÃO TÃO SONHADOS POR MIM E PELA GRANDE MAIORIA DOS BOMBEIROS DE VERDADE. QUE JESUS CRISTO NOS ABENÇOE A ENCONTRAR SOLUÇÕES PARA QUE FATOS COMO ESTES QUE ASSISTIMOS NÃO MAIS SE REPITAM. DO CONTRÁRIO É SÓ ESPERAR AS PRÓXIMAS CHUVAS QUE TODO ANO FECHAM O VERÃO COMO DISSE O POETA."
Extraído do site do Cel Libanio ( www.adilsonlibanio.com.br ).
Minha sincera continência ao Cel Silveira Martins pela brilhante síntese da nefasta situação que passamos enquanto cidadãos fluminenses e como militares do CBMERJ.
Apesar da insatisfação ser geral, pouquíssimos têm sido os coronéis que têm se manifestado contra esse sistema desorganizado no qual vivemos, o que vem a enaltecer ainda mais sua coragem em se expor.
JUNTOS SOMOS FORTES,
LAURO BOTTO ۞۞
PARABENS!
ResponderExcluirSem dúvida, uma ótima análise da situação atual da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros no desgoverno Sérgio Cabral, todavia, comparar Comandantes Gerais, Silveira Martins,não é muito fácil, nem ético, pois os citados também cometeram seus erros. Junte-se a arrogância e a presunção do De Carvalho, a imcompetencia do Rubens Jorge (vide D. Pedro III), a corrupção do Paulo Gomes e a união do Albucacys ao "monstro de seis pernas" (Panno e Maurice) e veríamos que a Corporação e a Defesa Civil também perderam espaço nessas épocas, aliás o Rubens Jorge perdeu a Defesa Civil e foi somente CG e ainda assim foi péssimo.
ResponderExcluirApesar de também ter feito comparações entre "eles", só o fiz para ajudar a conscientizar a Oficialidade, que é a maior culpada desses fatos, que cabem a eles, principalmente aos Coroneis, não aceitarem o que vem sendo feito pelos imcompetentes que aí estão, principalmente ficarem de cabeça baixa a essa subordinação ridícula e opressiva aos combatentes. Comandantes bons ou ruins sempre existirão, pois é impossível agradar a todos, mais é preciso que os oficiais não se vendam por míseros trocados, milhos de engorda.
Muito boa a resenha sobre os anteriores comandos e também da atual situação do CBMERJ, com poucas palavras o cometário acima conseguiu demonstrar o quão acomodado está o CBMERJ de hoje. PARABÉNS
ResponderExcluirAlguem se lembra do Cel SILVA do antigo SSP;
ResponderExcluirSe querem resgatar os nossos BRAVOS HERÓIS,vamos dar DIGNIDADE e RESPEITO aos atuais com melhores condições de trabalho.
Informe isto ao GABEIRA,Tenente.Pois,enquanto tiver desgraças,esses "políticos de M..." vão ter motivos para METER A MÃO com obras eleitoreiras...
Ótima análise do CEL Silveira Martins.Mostrou friamente a situação calamitosa em que se encontra o CBMERJ.
ResponderExcluirQuanto aos comandos anteriores,com certeza todos eles cometeram seus erros,porém o atual cometeu o maior erro que um comandante geral pode cometer,a omissão tanto em relação a tropa quanto em relação a população em geral,.Nos desastres recentes,vimos diversas entrevistas e pronunciamentos do desgovernador,do prefeito marionete e de nosso ilustre secretario de defesa civil,porém infelizmente o nosso secretario nao é bombeiro e nem mesmo tem formação para comandar a defesa civil,vez que trata-se de um medico,que ingressou no CBMERJ porém deve ter achado o salario baixo ou nao aguentou a pressão e saiu fora.Quem diria que o mesmo medico que desitiu de ser bombeiro militar se tornaria nosso comandante.Infelizmente não vi nenhum pronunciamento de nosso comandante geral.
Chegou finalmente a hora em que os bravos homens capazes de enfrentar as situações mais adversas possiveis,se unirem e elegerem nossos representantes em todas as esferas de poder.Temos que ter alguem com reconhecida coragem para poder nos defender das arbitrariedades dos que querem nos usar.
Vamos nos mobilizar para eleger esse ano pelo menos um Dep. Federal e um Dep. Estadual,e nas próximas eleições eleger um verador,e quem sabe até eleger um senador,governador ou prefeito em eleições futuras.Esse é o momento.
Ten Lauro estou com o senhor até o fim,pois tenho a certeza que o senhor não é um dos que nos abandonará.Já pude perceber o quanto o senhor ama a nossa corporação.
Minhas mais sinceras continencias Tenente Lauro Botto,nosso futuro representante na Câmara dos Deputados.
JUNTOS SOMOS FORTES.
A Defesa Civil esta sendo direcionada para os civis, na verdade o CBMERJ instituição militar é bem pequeno diate do sistema de Defesa Civilpode e deve atuar com seu conhecimento mas não da para retelos aja vista que aqueles que vivem realmente da corporação de defesa civil esta passado a atribuições ja a muito nas varias DEDEC não da mas para reverter esse quadro,. CBMERJ cumplira a sua parte que é na resposta ao desatreno maximo continuaremos como um orgão ficalisador dando acesoria e emprementador das ações de defesa Civil, e isso não é vergonha é esperiencia e bom senso.
ResponderExcluirFico orgulhoso em ter em nossas filleiras oficiais de alto quilates e de altíssima competência,mas infelizmente esses valores são desprezados por questão políticas e vaidades pessoais. Prabéns ao Cel. BM Silveira Martins, o conheci ainda 2ºTen. no antigo 2ºGI,hoje 12º GBM em 1981, quando me incorporei ao CBMERJ. E os antigos carinhosamente chamava o Ten. Silveira Martins de " Português ".
ResponderExcluirFico Feliz Cel. BM Silveira Martins, vendo que sua trajetória trilhou e cresceu para o crescimento profissional e pessoal, e mais ainda por ter a grande preocupação com a nossa instituição e a nossa população.
Um forte abraço, e as minhas sinceras continências e que Deus ilumine sempre o seus caminhos.
Excelente analise do Cel siveira . Foi certeiro e detalhou muito bem o atual descomando da Corporação e o desmanche da Defesa Civil . Meus parabens
ResponderExcluirTenho uma tremenda paixão pela corporação, e uma grande vergonha por parte de alguns comandantes.
ResponderExcluirVergonhoso para a corporação, não resolver a situação dos camisas vermelhas, isso mesmo, aqueles prejudicados no concurso de 2002, quando o comandante geral da época, cometeu uma fraude ridícula no então concurso, para beneficiar seu filho na campanha de 2000 para vereador do município de Mesquita.
Só quero saber de uma coisa.
Porque as pessoas tem tanto medo de denunciar o Coronel Paulo Gomes por esta covardia ?