Recebi e-mail de um Bombeiro Militar que denunciou a desconfiança na utilização do larvicida utilizado na Operação Combate à Dengue,o diflubenzuron, sugerido pelo Ministério da Saúde.
A substância vem sendo utilizada em vários estados do país e na pesquisa mais aprofundada que fiz sobre a questão, encontrei uma matéria de um jornal do Rio Grande do Norte que denota a mesma preocupação dos agentes de saúde de lá.
O Bombeiro que me escreveu encontra-se de cama e apresentando sintomas de intoxicação pelo contato com a substância. Logo, fica o alerta de necessidade de bastante atenção ao manusear o produto.
Transcrevo abaixo a matéria do jornal do RN:
"Diflubenzuron causa desconfiança nos agentes de combate do Aedes
O mais novo aliado no combate ao Aedes aegypt, o pesticida Diflubenzeron, está causando impasse entre os agentes de saúde e a SMS (Secretaria Municipal de Saúde) devido às dúvidas sobre o manuseamento do químico.
O novo produto foi escolhido pelo Ministério da Saúde por causa de sua ação mais duradoura, cerca de dois a três meses a mais que o utilizado anteriormente, o BTI.
Segundo os agentes de saúde do Distrito Norte, o produto é muito forte e está causando alguns desconfortos nos profissionais na hora de manipulá-lo. Reações como dor de cabeça, ardência nos olhos e até coceira. Edson Bezerra, agente de saúde, afirma que no dia da apresentação do produto aos profissionais, um grupo de idosos que estava presente no local passou mal com o cheio forte do químico. E para acentuar o problema, os agentes de saúde denunciaram a falta dos EPI's (equipamentos de proteção individual).
Preocupados com a manipulação do diflubenzuron, os agentes de saúde fotografaram a embalagem do produto a fim de provar seu risco à saúde. Por esse motivo, eles pesquisaram na internet sobre o químico e mostravam que o produto deveria ser usado exclusivamente em atividades agrícolas e que ele seria tóxico.
A coordenadora do Departamento de Vigilância da Saúde, Cristiana Souto, alega que os agentes de saúde estão equivocados. Ela apresentou uma nota técnica do Ministério da Saúde a qual alegava que o produto estaria sendo usado como substituto do antigo para auxiliar no combate à dengue. Ela afirmou que "a atitude dos agentes de saúde está sendo precipitada".
Outros estados, como Pará, já utilizam o produto há cerca de um ano e nenhuma ocorrência foi feita com relação ao uso dele. Em um artigo publicado por meio da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), especialistas falam que o produto é" biodegradável e não cumulativo no organismo, por não ser assimilado pelo intestino de vertebrados".
Segundo a coordenadora, os casos de dengue na capital diminuíram cerca de 90% em relação ao mesmo período do ano passado. "E não utilizar o produto é lutar contra o combate a dengue", completa Cristiana."
JUNTOS SOMOS FORTES,
LAURO BOTTO ۞۞
A substância vem sendo utilizada em vários estados do país e na pesquisa mais aprofundada que fiz sobre a questão, encontrei uma matéria de um jornal do Rio Grande do Norte que denota a mesma preocupação dos agentes de saúde de lá.
O Bombeiro que me escreveu encontra-se de cama e apresentando sintomas de intoxicação pelo contato com a substância. Logo, fica o alerta de necessidade de bastante atenção ao manusear o produto.
Transcrevo abaixo a matéria do jornal do RN:
"Diflubenzuron causa desconfiança nos agentes de combate do Aedes
O mais novo aliado no combate ao Aedes aegypt, o pesticida Diflubenzeron, está causando impasse entre os agentes de saúde e a SMS (Secretaria Municipal de Saúde) devido às dúvidas sobre o manuseamento do químico.
O novo produto foi escolhido pelo Ministério da Saúde por causa de sua ação mais duradoura, cerca de dois a três meses a mais que o utilizado anteriormente, o BTI.
Segundo os agentes de saúde do Distrito Norte, o produto é muito forte e está causando alguns desconfortos nos profissionais na hora de manipulá-lo. Reações como dor de cabeça, ardência nos olhos e até coceira. Edson Bezerra, agente de saúde, afirma que no dia da apresentação do produto aos profissionais, um grupo de idosos que estava presente no local passou mal com o cheio forte do químico. E para acentuar o problema, os agentes de saúde denunciaram a falta dos EPI's (equipamentos de proteção individual).
Preocupados com a manipulação do diflubenzuron, os agentes de saúde fotografaram a embalagem do produto a fim de provar seu risco à saúde. Por esse motivo, eles pesquisaram na internet sobre o químico e mostravam que o produto deveria ser usado exclusivamente em atividades agrícolas e que ele seria tóxico.
A coordenadora do Departamento de Vigilância da Saúde, Cristiana Souto, alega que os agentes de saúde estão equivocados. Ela apresentou uma nota técnica do Ministério da Saúde a qual alegava que o produto estaria sendo usado como substituto do antigo para auxiliar no combate à dengue. Ela afirmou que "a atitude dos agentes de saúde está sendo precipitada".
Outros estados, como Pará, já utilizam o produto há cerca de um ano e nenhuma ocorrência foi feita com relação ao uso dele. Em um artigo publicado por meio da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), especialistas falam que o produto é" biodegradável e não cumulativo no organismo, por não ser assimilado pelo intestino de vertebrados".
Segundo a coordenadora, os casos de dengue na capital diminuíram cerca de 90% em relação ao mesmo período do ano passado. "E não utilizar o produto é lutar contra o combate a dengue", completa Cristiana."
JUNTOS SOMOS FORTES,
LAURO BOTTO ۞۞
Diflubenzuron é um composto a base de Ureia a 25%, portanto tóxico sim aos mamíferos, sobretudo se aspirado ou contato do pó com a pele.Pode causar irritação dérmica, dor de cabeça, nos ólhos, coceira e se ingerido lesão nos rins. Enfim, é tóxico e apresenta risco se não manuseado corretamente de intoxicação crônica. A Universidade de São Paulo, a UNESP possui pesquisa nesse sentido. Para mais acesse: www.biologocarlossimas.blogspot.com
ResponderExcluirBiólogo Ambiental Carlos Simas de Búzios-Rj
Agente Combate as Endemias/FUNASA
Especialista em controle de pragas urbanas/UFRJ
Professor pós-graduado em ensino de ciências e biologia
Estudante de Direito
e-mail: biocarlossimas@gmail.com
boa noite so agente de saude de jaboatão dos gurarapes tambei mi sinto mal quando ozo este produto mi da uma dor de cabeça logo e esta saino umas caroso no meu braço e feri enflama
ResponderExcluirBoa noite capitão Lauro Botto, boa noite Terezinha.
ResponderExcluirMinha amiga, você tem todo direito de pedir exames na sua secretaria de saúde, para averiguar se está intoxicada com o produto, até porque a própria ANVISA, admite que o DIFLUBENZURON seja altamente tóxico, classe II, e pode penetrar no organismo humano pela pele, e vias respiratórias, entre outros, podendo causar lesão em vários órgãos, inclusive no sistema ocular.
Acesse o Link abaixo e veja você mesmo:
www.sintsauderj.org.br/docs/luizclaudio.ppt
Abraço, e cuide-se,
Biólogo Ambiental Carlos Simas de Búzios-Rj
Agente Combate as Endemias/FUNASA
Especialista em controle de pragas urbanas/UFRJ
Professor pós-graduado em ensino de ciências e biologia
Estudante de Direito
e-mail: biocarlossimas@gmail.com
boa noite. Sou agente de combate as endemias do municipio de paulista,PE. Aqui estamos c/ o mesmo problema em relação ao diflubenzuron,vários agentes tiveram reações ao manipular o produto,inclusive eu,comunicamos aos nossos superiores e mandaram q procurassemos um especialista e pedisse um laudo.Acho um retrocesso a troca do produto.Sem falar q ñ acredito nesses números q falam na baixa de casos de dengue.
ResponderExcluirBoa tarde capitão,sou agente de combate as endemia do município de Aparecida de Goiânia-Goiás.usamos este mesmo produto e por aqui passam mel na boca dos agentes,quando prestei meu concurso não sabia que iria enfrentar uma luta,porém busco informações e formas de repassa-las aos meus colegas.Mas a necessidade de ter um emprego que não dar garantia faz com que a consciência de todos fiquem no esquecimento do mal que este produto esta fazendo a muitos.Se não temos força para derrubar este imagina ficar sem receber o que é de direito" a nossa insalubridade". Havia 4 meses que o prefeito não pagava pela insalubridade se não fosse por força do sindicato a qual fundamos,com o apoio do já existente em Goiânia não teríamos recebido este que é de direito nosso porém buscar exames médicos é a maior dificuldade e já se cogita substituir o diflubenzuron pelo outro antigo larvicida ou abate.(ser-sol,larvin e larvel),descculpem se minha escrita dos componentes estiverem erradas,sobre usar quaisquer deste de maneira correta como?Se não temos EPIs,a bolsa não e apropiada,tudo se mistura(mascara de feltron,luvas que não são descartaveis) como manda o programa e tantas outras irregularidades.Meus colegas a luta e grande não devemos desanimar.
ResponderExcluirboa noite sou agente de saude em nova iguaçu rio de janeiro,aqui usa esse larvicida onde todos passam mal,e não fazemos exames e não temos nenhum equipamento,nem sequer uma luva e a prefeitura gasta todo o dinheiro q o governo manda isso é absurdo,obrigado roberto.
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