BLOG DA REPÓRTER ROBERTA TRINDADE:
Estatística de Policiais Mortos e Baleados em 2010.
Na segunda semana do ano, 16 policiais fluminenses já foram alvos de atentados. A estatística possui 6 PMs mortos e 10 PMs baleados. Dos 16 policiais, 12 estavam de serviço. Um era reformado.
5 de Janeiro: 1 PM morto
Lotado na Diretoria Geral de Pessoal (DGP), o sargento Vladimir Gonçalves Mamed, 46 anos, chegava em casa, na Rua Juqueri, em Irajá, na Zona Norte do Rio, quando foi abordado por homens armados. Ele reagiu e acabou atingido pelos criminosos, que fugiram num carro não identificado sem levar nada. Socorrido, o PM foi levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Ele foi atingido por mais de um tiro na região toráco-abdominal e morreu horas depois.Apontado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias como chefe de um grupo paramilitar que atuaria no Conjunto Habitacional Ipase, em Vicente de Carvalho, na Zona Norte do Rio, o PM já havia se candidatado a deputado estadual e vereador, mas não foi eleito.
6 de Janeiro: 1 PM baleado
Lotado no 4º BPM (São Cristóvão), o major Renato Botelho foi baleado na perna durante incursão na Favela da Mangueira, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio. Criminosos ligados à facção Comando Vermelho (CV) que controlam a venda de drogas no local reagiram a tiros à chegada da PM e deram início a um tiroteio na Rua São Luiz Gonzaga. O oficial foi socorrido e levado para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio.
7 de Janeiro: 1 PM baleado
Lotado no 15º BPM (Duque de Caxias), o cabo Oswaldo Miranda Dias foi baleado nas duas pernas durante tiroteio na Favela da Palmeirinha, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O policial fazia parte de uma equipe que foi enviada à localidade para apurar denúncia de que criminosos iriam incendiar um ônibus. A ação seria em represália à morte de um comparsa, ocorrida após confronto entre traficantes e PMs, horas antes.Nesta operação, foram apreendidos 10 quilos de maconha, 190 pedras de crack, um revólver e material para endolação. O PM foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Moacyr Rodrigues do Carmo, no bairro Vila São Luiz, sendo transferido posteriormente para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes – mais conhecido como Hospital de Saracuruna – no bairro Jardim Primavera, também em Duque de Caxias.
8 de Janeiro: 1 PM morto
Lotado no Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, o sargento Júlio Furtado de Castro morreu depois de ter sido baleado por bandidos que tentavam roubar a sua moto na Rua Itapera, em Vista Alegre, na Zona Norte do Rio.
10 de Janeiro: 1 PM morto
O segundo tenente reformado da Polícia Militar, Maurício da Silva, 59 anos, morreu ao reagir a uma tentativa de assalto, na Rua Doutor Rufino Gonçalves, no bairro Frigorífico, em Nilópolis, na Baixada Fluminense.
11 de Janeiro: 3 PMs baleados
Lotados no 12º BPM (Niterói), os cabos Márcio Luiz Vidal, Alexandre Pinto Araujo e Fábio Cunha Azevedo foram baleados durante confronto na Favela Buraco do Boi, no Barreto, na Zona Norte de Niterói. O tiroteio teve início após invasão de criminosos da facção Terceiro Comando Puro (TCP), que disputam com traficantes do Comando Vermelho (CV) as bocas-de-fumo da região.
12 de Janeiro: 1 PM baleado
Lotado no 12º BPM (Niterói), o cabo Maxwell Alves de Almeida foi atingido no rosto durante outro tiroteio na Favela Buraco do Boi, no Barreto, na Zona Norte de Niterói, durante continuidade de operações após o início da guerra entre facções rivais.
15 de Janeiro: 2 PMs mortos
Lotados no 9º BPM (Rocha Miranda), o sargento Ezequias Veríssimo dos Santos Filho e o cabo Márcio Passos Barcelos foram mortos quando passavam pela Avenida Ministro Edgard Romero, em frente ao Morro do Cajueiro, em Madureira, na Zona Norte do Rio, por volta das 7h50. Os PMs realizavam patrulhamento de rotina quando se depararam com criminosos que assaltavam uma van de cigarros da empresa Souza Cruz.
15 de Janeiro: 1 PM baleado
Lotado no Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o capitão Leandro Maia foi atingido por tiros no pé, na perna e dois de raspão no pescoço, no Morro da Mineira, durante confronto com traficantes da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA) que controlam a venda de drogas no Complexo de São Carlos, no Estácio.
15 de Janeiro: 1 PM baleado
Lotado no 22º BPM (Benfica), o soldado Arthur Furtado Batista Barreto foi baleado durante confronto com traficantes na Favela São Pedro, em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. Atingido nas nádegas, o PM foi socorrido e levado para o Hospital Geral de Bonsucesso, ele foi liberado após receber atendimento médico.
16 de Janeiro: 1 PM baleado
Lotado na 1ª Companhia do Palácio Guanabara, o soldado Marcelo Blanco Lopes de Lucas foi baleado ao reagir a tentativa de assalto no Largo do Machado, na Zona Sul do Rio.
17 de Janeiro: 1 PM morto e 1 PM baleado
Lotados no 1º BPM (Estácio), o sargento Wilson Alexandre de Carvalho, 41 anos, e o soldado Davi de Almeida Wanzeler, 27, realizavam patrulhamento de rotina e passavam próximo ao Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade Nova, quando foram alvejados por criminosos. Os bandidos estavam no interior de um Astra preto e atiraram diversas vezes na direção dos PMs, próximo ao elevado Paulo de Frontin. Há 17 anos na PMERJ, o sargento não resistiu aos ferimentos. Já o soldado, que está há quatro anos na corporação, foi atingido por três tiros – na perna, no braço e nas costas – mas não corre risco de morte.
ROBERTA TRINDADE - JORNALISTA.
Leiam também:
Até quando nós vamos continuar sendo mortos em razão da total incompetência governamental na gestão da segurança pública?
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Estatística de Policiais Mortos e Baleados em 2010.
Na segunda semana do ano, 16 policiais fluminenses já foram alvos de atentados. A estatística possui 6 PMs mortos e 10 PMs baleados. Dos 16 policiais, 12 estavam de serviço. Um era reformado.
5 de Janeiro: 1 PM morto
Lotado na Diretoria Geral de Pessoal (DGP), o sargento Vladimir Gonçalves Mamed, 46 anos, chegava em casa, na Rua Juqueri, em Irajá, na Zona Norte do Rio, quando foi abordado por homens armados. Ele reagiu e acabou atingido pelos criminosos, que fugiram num carro não identificado sem levar nada. Socorrido, o PM foi levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Ele foi atingido por mais de um tiro na região toráco-abdominal e morreu horas depois.Apontado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias como chefe de um grupo paramilitar que atuaria no Conjunto Habitacional Ipase, em Vicente de Carvalho, na Zona Norte do Rio, o PM já havia se candidatado a deputado estadual e vereador, mas não foi eleito.
6 de Janeiro: 1 PM baleado
Lotado no 4º BPM (São Cristóvão), o major Renato Botelho foi baleado na perna durante incursão na Favela da Mangueira, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio. Criminosos ligados à facção Comando Vermelho (CV) que controlam a venda de drogas no local reagiram a tiros à chegada da PM e deram início a um tiroteio na Rua São Luiz Gonzaga. O oficial foi socorrido e levado para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio.
7 de Janeiro: 1 PM baleado
Lotado no 15º BPM (Duque de Caxias), o cabo Oswaldo Miranda Dias foi baleado nas duas pernas durante tiroteio na Favela da Palmeirinha, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O policial fazia parte de uma equipe que foi enviada à localidade para apurar denúncia de que criminosos iriam incendiar um ônibus. A ação seria em represália à morte de um comparsa, ocorrida após confronto entre traficantes e PMs, horas antes.Nesta operação, foram apreendidos 10 quilos de maconha, 190 pedras de crack, um revólver e material para endolação. O PM foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Moacyr Rodrigues do Carmo, no bairro Vila São Luiz, sendo transferido posteriormente para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes – mais conhecido como Hospital de Saracuruna – no bairro Jardim Primavera, também em Duque de Caxias.
8 de Janeiro: 1 PM morto
Lotado no Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, o sargento Júlio Furtado de Castro morreu depois de ter sido baleado por bandidos que tentavam roubar a sua moto na Rua Itapera, em Vista Alegre, na Zona Norte do Rio.
10 de Janeiro: 1 PM morto
O segundo tenente reformado da Polícia Militar, Maurício da Silva, 59 anos, morreu ao reagir a uma tentativa de assalto, na Rua Doutor Rufino Gonçalves, no bairro Frigorífico, em Nilópolis, na Baixada Fluminense.
11 de Janeiro: 3 PMs baleados
Lotados no 12º BPM (Niterói), os cabos Márcio Luiz Vidal, Alexandre Pinto Araujo e Fábio Cunha Azevedo foram baleados durante confronto na Favela Buraco do Boi, no Barreto, na Zona Norte de Niterói. O tiroteio teve início após invasão de criminosos da facção Terceiro Comando Puro (TCP), que disputam com traficantes do Comando Vermelho (CV) as bocas-de-fumo da região.
12 de Janeiro: 1 PM baleado
Lotado no 12º BPM (Niterói), o cabo Maxwell Alves de Almeida foi atingido no rosto durante outro tiroteio na Favela Buraco do Boi, no Barreto, na Zona Norte de Niterói, durante continuidade de operações após o início da guerra entre facções rivais.
15 de Janeiro: 2 PMs mortos
Lotados no 9º BPM (Rocha Miranda), o sargento Ezequias Veríssimo dos Santos Filho e o cabo Márcio Passos Barcelos foram mortos quando passavam pela Avenida Ministro Edgard Romero, em frente ao Morro do Cajueiro, em Madureira, na Zona Norte do Rio, por volta das 7h50. Os PMs realizavam patrulhamento de rotina quando se depararam com criminosos que assaltavam uma van de cigarros da empresa Souza Cruz.
15 de Janeiro: 1 PM baleado
Lotado no Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o capitão Leandro Maia foi atingido por tiros no pé, na perna e dois de raspão no pescoço, no Morro da Mineira, durante confronto com traficantes da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA) que controlam a venda de drogas no Complexo de São Carlos, no Estácio.
15 de Janeiro: 1 PM baleado
Lotado no 22º BPM (Benfica), o soldado Arthur Furtado Batista Barreto foi baleado durante confronto com traficantes na Favela São Pedro, em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. Atingido nas nádegas, o PM foi socorrido e levado para o Hospital Geral de Bonsucesso, ele foi liberado após receber atendimento médico.
16 de Janeiro: 1 PM baleado
Lotado na 1ª Companhia do Palácio Guanabara, o soldado Marcelo Blanco Lopes de Lucas foi baleado ao reagir a tentativa de assalto no Largo do Machado, na Zona Sul do Rio.
17 de Janeiro: 1 PM morto e 1 PM baleado
Lotados no 1º BPM (Estácio), o sargento Wilson Alexandre de Carvalho, 41 anos, e o soldado Davi de Almeida Wanzeler, 27, realizavam patrulhamento de rotina e passavam próximo ao Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade Nova, quando foram alvejados por criminosos. Os bandidos estavam no interior de um Astra preto e atiraram diversas vezes na direção dos PMs, próximo ao elevado Paulo de Frontin. Há 17 anos na PMERJ, o sargento não resistiu aos ferimentos. Já o soldado, que está há quatro anos na corporação, foi atingido por três tiros – na perna, no braço e nas costas – mas não corre risco de morte.
ROBERTA TRINDADE - JORNALISTA.
Leiam também:
Até quando nós vamos continuar sendo mortos em razão da total incompetência governamental na gestão da segurança pública?
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Soube agora que médicos bombeiros do GSE serão convocados para prestar socorro as vítimas do terremoto do Haiti. O comando estará a cargo do Coronel Bombeiro Suarez.
ResponderExcluirParabens pelos bravos bombeiros do GSE!!!
São os melhores do Brasil...
Caro colega Ten Lauro, eu tenho um colega lá no Palácio Guanabara que me confidenciou que o nosso Cmt Geral não reivindica absolutamente nada para o CBMERJ, pelo contrário, ele fica oferecendo serviço dos nossos militares ao governo. Se estamos sendo preteridos em tudo, é por culpa única e exclusiva do Sr Cel Cmt Geral, um puxa-sacos sem precedentes. Sinceramente, esse cara não merece respeito da tropa. Quando o pessoal da PMERJ me disse que o CBMERJ não tinha um comando decente, eu não acreditei; mas agora eu vejo que não temos amparo nem daquele que sempre se intitulou de "bombeirão". Estamos à mercê da própria sorte, sem comando e sem pessoal qualificado para brigar por nós. Saibam vcs que foi ele, o Cel Pedro Marco, que "piruou" para que se colocasse BMs nas provas do ENEM, sem ao menos o governo ter pedido. Se o Mentiroso do Cabral for reeleito, agradeçam tb ao Cel BM Cmt Geral, que ao meu ver não merece o devido respeito da tropa.
ResponderExcluirÉ verdade, ter um cmt dessa estirpe, o qual não respeitou a tropa esse tempo todo e sem gabarito algum, não se poderia esperar nada de bom para os nossos militares. Até quando estaremos nas mão desse oportunistas que destroem o CBMERJ??????????? Meu Deus, será que temos Comandante de verdade???????? Será que ele já assumiu o cargo???? Pois não parece que somos comandados decentemente!!! SABEM QUANDO VAMOS PARAR DE SERMOS PRETERIDOS EM TUDO????? NUNCA, A NÃO SER QUE HAJA UMA GRANDE REVOLTA NO CBMERJ, AÍ SIM, VERÃO QUE ASSUMIR O CMDO NÃO É PRA QUALQUER METIDO A COMPETENTE QUE SÓ SABE PUXAR SACO.......
ResponderExcluirCorpode Bombeiros, nete momento estamos sem espírito de corpo. temos, aolongo dos anos acumulado funções de outros representantes públicos.
ResponderExcluirA remoção de cadáveres, o guarda vidas eram serviços da antiga SSP Secretaria de segurança pública e era exercida pela Polícia Civil.
Agora fazemos o trabalho de combate a dengue, pois sorrateiramente perdemos uma secretaria - A Secretaria de Defesa Civil - e ficamos subordinados a Secretaria Estadual de Saúde (uniram a defesa civil a saúde) cargo exercido por um médico (ex- bombeiro do GSE). Isto foi um golpe de mestre! Você duvidam?
Sorrateiramente o pessoal do GSE foi se posicionando e ganhando cada vez mais força perante o governo estadual, eles se uniram e conquistaram muito mais do que os Combatentes do Fogo.
Alguém se lembra da revolta, que alguns oficiais tiveram ao saber das promoções a Coronel Full dos médicos do GSE, preterindo alguns oficias vindos da Academia?
Alguém se lembra da fábula do camelo?
O Secretario de saúde e DEFESA CIVIL, foi médico do GSE, ficando pouco tempo na função...
ResponderExcluirDaí se explicar a desvalorização dos Homens do Fogo...
Ao perdermos a nossa secretaria, perdemos em verbas e maiores investimentos e em representatividade perante o governo.
Este é um ano eleitoral e é o momento para costurarmos acordos com os canditatos e conseguirmos a desvinculação da Secretaria de saude e Defesa Civil e termos de volta a nossa secretaria. Só quem perdeu fomos nós, inclusive o próprio Governo federal não viu com bons olhos a militarização do SAMU na cidade do Rio de Janeiro...