quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O AMADORISMO EM DEFESA CIVIL E A TRAGÉDIA DE ANGRA DOS REIS


Muitos foram os que apareceram para dar entrevistas sobre os desastres em Angra dos Reis e na Ilha Grande, perceberam?
O governador apareceu 02 dias após o ocorrido e deu seus pitacos. Antes dele, já haviam se pronunciado o vice-governador, Pezão, o secretário de saúde e defesa civil, ortopedista Sérgio Côrtes e até agora, 05 dias após o ocorrido, ainda não vi, assisti a, ouvi ou li o parecer de um técnico em defesa civil. Algum de vocês teve essa oportunidade que eu não tive?

Sinto-me um completo alienado em ter-me dedicado às aulas de defesa civil que tive com os Cel Portela, Ten-cel Paulo Cruz, Cel Souza Filho, Maj Alexandre Silveira, Cap Werner, Ten-cel Marcos Almeida.

Para quê ter aprendido sobre os pilares de sustenção da defesa civil que são A PREVENÇÃO, A PREPARAÇÃO, A RESPOSTA E A RECONSTRUÇÃO?

Para quê ter-me desdobrado para decorar e entender o que seriam e quais as atribuições de NUDECs, COMDECs, CONDEC, COSIDEC, NOPREDs, AVADANs, REDECs, SREDECs,...?

Graças a Deus, e somente a ele, AINDA temos um Corpo de Bombeiros formado por homens e mulheres abnegados que, mesmo diante tanto amadorismo, dão conta do recado com louvor, senão...
Pobre estado do Rio de Janeiro!

JUNTOS SOMOS FORTES,
LAURO BOTTO ۞۞

Um comentário:

  1. Cabral impediu viagem de ministro de Lula à Ilha Grande
    Marcadores: Angra dos Reis, Geddel Vieira, Ilha Grande, Sérgio Cabral, YouPode 3 Comente aqui

    O site YouPode repercute em nota publicada hoje (5/01) que o governador Sérgio Cabral impediu o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira, de ir à Ilha Grande alegando que não havia avião para o ministro de Lula e de que a sua presença atrapalharia mais do que ajudaria.

    Mais um absurdo de Cabral.

    Leia abaixo a íntegra da nota e a explicação do ministro.


    Cabral impediu ministro de ir à Ilha Grande por não ter avião para ele. Mas a Ilha Grande também não tem aeroporto. Só de helicóptero

    // Postado por youPode


    O tempo que o governador Sérgio Cabral levou para chegar a Angra dos Reis, mais precisamente à Ilha Grande, um dos locais da tragédia do Ano Novo, ainda é motivo das mais diversas suposições. Afinal, ele estava em Mangaratiba, a poucos minutos de helicóptero do local dos desabamentos mas gastou mais de um dia para fazer a visita oficial.

    Agora, um outro aspecto que praticamente passou desapercebido nos primeiros momentos também está sem resposta. No dia 2 de janeiro, segundo o site R7, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira, a pedido do presidente Lula, estava pronto para se dirigir a Angra dos Reis quando foi desaconselhado a fazer isso pelo governador Sérgio Cabral.

    Veja o que Geddel disse:

    – Eu já estava indo hoje (dia 2) . Mas o Sérgio Cabral disse para eu não ir, porque teria que encontrar um avião Bandeirante para me levar até Ilha Grande. Minha presença atrapalharia mais do que ajudaria.

    Fica a pergunta: por que o estado não disponibilizou um helicóptero, entre os diversos que tem, ou mesmo ou de um empresário que pudesse emprestar (como está sendo feito agora no resgate de vítimas) para transportar Geddel? Ou por que não colocou o ministro num helicópero da FAB, que atua na ajuda desde o dia primeiro?

    Outra pergunta. Será que seria mesmo preciso um avião Bandeirante para levar o Ministro à Ilha Grande? Talvez não. a Ilha Grande não dispõe de aeroporto, nem para Bandeirante, Airbus ou Boeing. Lá chega-se, por via aérea, apenas de helicóptero. A inexistência do aeroporto pode ser conferida no site da Infraero, que lista as pistas existentes no estado. Veja o mapa da Ilha acima. Realmente há um aeroporto em Angra,no continente, de pista pequena, e administrado por uma empresa privada.

    Outra questão a ser respondida é por que até agora o governador não revogou o decreto de junho do ano passado que permitiu uma ocupação maior de edificações na Ilha Grande, apesar dos protestos dos ambientalistas? Ele poderia ter sido aconselhado pelo ministro do meio-ambiente, Carlos Minc, que passou o reveillon em sua casa em Mangaratiba e, tanto quanto ele, não quis ir à Ilha Grande nas primeiras horas para ver os estragos da tragédia. Aliás Minc não foi em hora alguma.

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