quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

TRAGÉDIA EM ANGRA DOS REIS, DEFESA CIVIL E "O" DOUTOR!



Na minha busca por informações sobre o trabalho dos nossos Irmãos Bombeiros em Ilha Grande e em Angra dos Reis, deparei-me com esse vídeo onde o Secretário de Saúde e Defesa Civil, o médico Sérgio Côrtes, Ortopedista, graduado pela Universidade Souza Marques, com especialização em cirurgia do quadril nos Estados Unidos e na Alemanha, com pós-graduação em Banco de Tecidos pela Universidade Federal de Buenos Aires e ex-tenente médico demissionário do CBMERJ, detalha os trágicos acontecimentos e faz uma análise da resposta do estado no desastre ocorrido. Fiquei estupefato, assim como deve se sentir qualquer entendedor mediano de defesa civil. Diante tantas perguntas e respostas, pudemos perceber o quão "conhecedor" dos conceitos básicos de defesa civil o nosso Excelentíssimo Secretário é. Respostas técnicas e seguras foram muitas, bem ao estilo do governo atual, concordam?
Me causaram ainda mais "felicidade" ver a citação do P2/R2, dos NUDEC, a participação da COMDEC, a elaboração das NOPRED, a consulta ao COSIDEC, ao CONDEC... tudo citado pelo nosso excelentíssimo Secretário.
SENHORES LEITORES, DEFESA CIVIL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO MORREU!
SOMOS SUBORDINADOS A UM SECRETÁRIO QUE SEQUER TEM HUMILDADE DE PERMITIR QUE UM TÉCNICO EM DEFESA CIVIL FALE À POPULAÇÃO, COM CONHECIMENTO DE CAUSA, O QUE REALMENTE OCORRE!
SERÁ QUE TEM ALGUÉM A FIM DE VISIBILIDADE A FIM DE SE CANDIDATAR NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES?
ACHO QUE VOU ME CANDIDATAR A DIRETOR DE SETOR DE ORTOPEDIA EM ALGUM HOSPITAL DO ESTADO, O QUE ACHAM?
QUAIS OS CURSOS DE DEFESA CIVIL FIZERAM OS SECRETÁRIOS DE SAÚDE E DEFESA CIVIL DO ESTADO E DA PREFEITURA DO RIO, MÉDICOS SÉRGIO CÔRTES E HANS DOHMANN?

ESTÃO BRINCANDO COM A VIDA DA POPULAÇÃO E NINGUÉM FALA OU FAZ NADA!


SENHORES SECRETÁRIOS, SEJAM HUMILDADES E VÃO BRINCAR DE DEFESA CIVIL EM OUTRO LUGAR!


SALVAMENTO, RESGATE, PREVENÇÃO, PREPARAÇÃO E RESPOSTA A DESASTRES, E DEFESA CIVIL NÃO SÃO SUAS PRAIAS!

JUNTOS SOMOS FORTES,
LAURO BOTTO ۞۞

6 comentários:

  1. O CBMERJ inteiro, com certeza, assina em baixo dessas palavras ! O Sr° conseguiu expor tudo o que está engasgado em nossas gargantas ! Pelo pouco que sei sobre Defesa Civil, vejo que tudo o que está acontecendo nesses tristes episódios em Angra, Ilha Grande e tb aqui no RJ em Cascadura, está muito distante dos conceitos básicos que devem ser empregados nessas ocasiões ! Será que ainda teremos um Governador com o mínimo de inteligência para nos desvincular da Secretaria de Saúde e termos de volta a Secretaria de Estado de Defesa Civil ? Oremos ...

    E mais uma vez ... parabéns Ten Lauro pela luta em prol de melhorias para todos nós BM's !

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  2. Simplesmente sou sua fã, com todo respeiro senhor Tenente Bombeiro Militar!!! Aplausos e continências.

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  3. Parabéns Ten Lauro pelas lindas palavras !!!

    Sr. Sérgio Cortes, vai fazer um curso, seu despreparado ...

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  4. ELIO GASPARI

    O choque de ordem de Maria Moita

    O RIO DE JANEIRO precisa de um choque de ordem. Em pouco mais de 24 horas o governador Sérgio Cabral passou do descaso à empulhação e assumiu uma postura de dragão de festa chinesa para rebater as críticas de que sumira diante das tragédias de Angra dos Reis e da Ilha Grande.



    Cabral anunciara que passaria a última noite de 2009 em sua casa de Mangaratiba. Dispondo de acesso a uma marina, estava a 40 minutos da praia do Bananal ou da encosta da Carioca. Por terra, são 57 quilômetros, lembrou o repórter Ricardo Noblat, que passou o dia 1º procurando-o.



    O tempo consumido por Cabral para chegar a Angra seria justificável se os desmoronamentos tivessem ocorrido em abril passado, quando estava de férias em Paris. Caso tivesse recebido a notícia no hotel (o George 5º, apreciado por Greta Garbo) no início da manhã, teria como pousar no Galeão no meio da madrugada seguinte, debaixo de aplausos.



    Sempre que um governante entra atrasado na cronologia de uma catástrofe, procura oferecer uma explicação racional. George Bush está explicando até hoje por que acordou tarde no episódio do furacão Katrina, que devastou Nova Orleans em 2005. Cabral justificou-se com uma aula de ciência política autocongratulatória:
    - Tenho discernimento e seriedade. Em uma situação de crise, quem tem que estar no local são as autoridades que de fato podem assumir o comando do problema. Você jamais vai me ver fazendo demagogia. No momento de crise, estavam aqui os dois secretários da pasta. Qualquer exploração política a respeito chega a ser um deboche com a população. Isso é ridículo.



    Ridículo é pagar impostos para ouvir coisas desse tipo. Se não havia o que fazer na região do desastre na quarta-feira, por que ele foi lá na quinta? Discernimento? Seriedade? Demagogia? Pode-se dizer o que se queira do marechal-presidente Castello Branco (1964-1967), menos que ele fosse bonito ou demagogo. Pois na enchente de 1966 ele foi à rua de Laranjeiras onde desabara um edifício.



    Cabral saiu do ar na quarta-feira, dia 31. Às 15h daquele dia estavam confirmadas as mortes de 19 pessoas na Baixada Fluminense e em Jacarepaguá, com pelo menos 600 desabrigados. (No dia seguinte seriam 4.000.)
    Admita-se que as visitas a locais de desastres (todas, inclusive as do papa) são gestos simbólicos, pois o que conta é a qualidade da gestão.



    Nesse aspecto, a de Cabral é pré-diluviana. Em 2009 seu Orçamento tinha R$ 152,7 milhões alocados para obras de controle de inundações.
    Numa conta, de seus técnicos, gastou 67% desse valor. Noutra conta, gastou nada.



    Se não fez o que devia, o que não devia fez. Em junho, o governador afrouxou as normas de proteção ambiental da região do litoral e das ilhas de Angra, beneficiando sobretudo o andar de cima e seu mercado imobiliário. O Ministério Público entrou na briga e o caso está na mesa do procurador-geral Roberto Gurgel.
    O choque de ordem de marquetagem que Cabral, seu prefeito e sua polícia aplicam espetaculosamente no Rio de Janeiro vale de cima para baixo. Pega mijões, camelôs e barraqueiros. O alvo é sempre o "outro".



    Um dia, virá o choque de Maria Moita, trazido por Vinicius de Moraes e Carlos Lyra:



    "Pôr pra trabalhar

    Gente que nunca trabalhou".

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  5. Cabral impediu viagem de ministro de Lula à Ilha Grande
    Marcadores: Angra dos Reis, Geddel Vieira, Ilha Grande, Sérgio Cabral, YouPode 3 Comente aqui

    O site YouPode repercute em nota publicada hoje (5/01) que o governador Sérgio Cabral impediu o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira, de ir à Ilha Grande alegando que não havia avião para o ministro de Lula e de que a sua presença atrapalharia mais do que ajudaria.

    Mais um absurdo de Cabral.

    Leia abaixo a íntegra da nota e a explicação do ministro.


    Cabral impediu ministro de ir à Ilha Grande por não ter avião para ele. Mas a Ilha Grande também não tem aeroporto. Só de helicóptero

    // Postado por youPode


    O tempo que o governador Sérgio Cabral levou para chegar a Angra dos Reis, mais precisamente à Ilha Grande, um dos locais da tragédia do Ano Novo, ainda é motivo das mais diversas suposições. Afinal, ele estava em Mangaratiba, a poucos minutos de helicóptero do local dos desabamentos mas gastou mais de um dia para fazer a visita oficial.

    Agora, um outro aspecto que praticamente passou desapercebido nos primeiros momentos também está sem resposta. No dia 2 de janeiro, segundo o site R7, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira, a pedido do presidente Lula, estava pronto para se dirigir a Angra dos Reis quando foi desaconselhado a fazer isso pelo governador Sérgio Cabral.

    Veja o que Geddel disse:

    – Eu já estava indo hoje (dia 2) . Mas o Sérgio Cabral disse para eu não ir, porque teria que encontrar um avião Bandeirante para me levar até Ilha Grande. Minha presença atrapalharia mais do que ajudaria.

    Fica a pergunta: por que o estado não disponibilizou um helicóptero, entre os diversos que tem, ou mesmo ou de um empresário que pudesse emprestar (como está sendo feito agora no resgate de vítimas) para transportar Geddel? Ou por que não colocou o ministro num helicópero da FAB, que atua na ajuda desde o dia primeiro?

    Outra pergunta. Será que seria mesmo preciso um avião Bandeirante para levar o Ministro à Ilha Grande? Talvez não. a Ilha Grande não dispõe de aeroporto, nem para Bandeirante, Airbus ou Boeing. Lá chega-se, por via aérea, apenas de helicóptero. A inexistência do aeroporto pode ser conferida no site da Infraero, que lista as pistas existentes no estado. Veja o mapa da Ilha acima. Realmente há um aeroporto em Angra,no continente, de pista pequena, e administrado por uma empresa privada.

    Outra questão a ser respondida é por que até agora o governador não revogou o decreto de junho do ano passado que permitiu uma ocupação maior de edificações na Ilha Grande, apesar dos protestos dos ambientalistas? Ele poderia ter sido aconselhado pelo ministro do meio-ambiente, Carlos Minc, que passou o reveillon em sua casa em Mangaratiba e, tanto quanto ele, não quis ir à Ilha Grande nas primeiras horas para ver os estragos da tragédia. Aliás Minc não foi em hora alguma.

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  6. Sabe nada, manda ele fazer uma cirurgia, isso se ele ainda se lembrar como que é, está explícita a sua futura candidatura, eu aposto um doce com quem quiser.

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